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Estupro De Vulnerável

Menina de 10 anos relata suposto abuso por tio paterno

Após cinco meses, vítima buscou ajuda e teve coragem para denunciar abuso sofrido

Criança relatou que tio paterno esfregou e passou a mão nas partes íntimas dela, resultando em dores que duraram por cinco meses. - Foto: Arquivo/JPNEws
Criança relatou que tio paterno esfregou e passou a mão nas partes íntimas dela, resultando em dores que duraram por cinco meses. - Foto: Arquivo/JPNEws

Após cinco meses, uma menina de 10 anos, conseguiu ter coragem para denunciar um suposto abuso praticado pelo próprio tio paterno. A denúncia foi registrada como 'estupro de vulnerável' na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) e no Conselho Tutelar, em Três Lagoas.  

A menina relatou às conselheiras tutelares que o abuso aconteceu no dia 18 de fevereiro, na residência do tio paterno durante brincadeiras em um banho de piscina. A vítima disse foi à casa do tio após a ex-mulher dele ir até a casa da mãe dela pedir para que ela fosse para brincar com as primas. 

A mãe deixou a filha ir com a ex-cunhada acreditando que ela estaria protegida. Mas segundo a vítima, durante o banho com a prima, de 4 anos, o tio paterno iniciou uma brincadeira onde as meninas tinham que mergulhar e pegar objetos no fundo da piscina, nisso, ele pegou na genitária da criança e esfregado o órgão gental nela.  

Segundo a mãe, nesta terça-feira (9), a criança contou sobre o caso para uma profissional de educação, na escola onde estuda. A menina disse que desde o dia do abuso passou a sentir dores nas partes íntimas, o que depois de um tempo, a encorajou a contar para alguém sobre o ocorrido, que até então manteve em segredo.  

Denuncie casos de abuso 

O trauma psicológico de vítimas de abuso sexual acaba inibindo as vítimas a buscarem ajuda. A Polícia Civil informa que denúncias pode ser feitas pelo número 191, onde o caso é protocolado para investigação. As vítimas de violência sexual, psicológica e físicas, podem procurar ajuda também com profissionais da educação nas escolas, hospitais e no Conselho Tutelar.