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Motociclista vítima de acidente grave com caminhão morre após três dias na UTI

Motorista do caminhão teria invadido a preferencial, em cruzamento, no bairro Vila Alegre, em Três Lagoas

Luciano de Souza Ramos,  de 41 anos, trabalhava em uma funerária quando acabou fechado por um caminhão. - Foto: Divulgação/Redes Sociais
Luciano de Souza Ramos, de 41 anos, trabalhava em uma funerária quando acabou fechado por um caminhão. - Foto: Divulgação/Redes Sociais

Um motociclista, que se envolveu em um grave acidente, no bairro Vila Alegre, em Três Lagoas, morreu na madrugada desta terça-feira (30), após ficar três dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Auxiliadora. Luciano de Souza Ramos, de 41 anos, trabalhava como cobrador em uma funerária e ficou gravemente ferido ao ser atingido por um caminhão, que teria cruzado a preferencial, na noite de sexta-feira (26). A vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu.

Após ter a frente invadida pelo caminhão, no cruzamento das ruas Eurídice Chagas Cruz e Evaristo de Almeida, Luciano não teria conseguido parar a tempo batendo violentamente na lateral do veículo, sofrendo traumatismo craniano, traumatismo torácico e hemorragia grave. Ainda no local, o motociclista teria sofrido uma parada cardiorrespiratória e após ser reanimado pelo médico do Samu, foi intubado e levado ao Hospital Auxiliadora. Ele foi submetido a uma cirurgia torácica para conter a hemorragia e ficou em estado critico na UTI.

Depois da confirmação da morte de Luciano, o caso que havia sido registrado inicialmente como lesão corporal decorrente de sinistro de trânsito passará a ser tratado como homicídio culposo (quando não se tem a intenção de matar). A Polícia Civil também investiga o motorista do caminhão pela suspeita de crime de omissão de socorro, devido o fato dele não ter parado para socorrer a vítima.

Após ser localizado pela Polícia Militar, o motorista do caminhão teria dito em sua defesa, que não teria percebido a colisão e teria admitido ter desrespeitado a sinalização de parada obrigatória acessando repentinamente a rua Eurídice Chagas Cruz. Mas alegou que em nenhum momento teria visto a aproximação da moto e tão pouco percebido o acidente.