Veículos de Comunicação

Homicídio

Mulher que matou ex-marido, responderá crime em liberdade

Após 56 horas do crime, policiais do Setor de Investigações Gerais (SIG) prendem mulher que matou o músico Eli Álvaro

Após matar o ex-marido, mulher escondeu arma na casa da amiga. - Foto: Arquivo/JPNews
Após matar o ex-marido, mulher escondeu arma na casa da amiga. - Foto: Arquivo/JPNews

Uma mulher de 46 anos foi presa suspeita de matar o ex-marido, o músico Eli Álvaro da Silva Resende, de 41 anos. O crime aconteceu no dia 19 de maio e a acusada foi localizada quase três dias depois, em sua residência, no bairro Santa Luzia, em Três Lagoas. O caso é investigado pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil. 

Em depoimento, a mulher confessou ter matado o ex-marido a tiro. A arma usada no crime estava com uma amiga, de 55 anos, que a manteve em casa, na rua C, no Vila Verde, em Três Lagoas. A polícia foi até a residência e encontrou o revólver de calibre 38 e 17 munições escondidos dentro de uma bolsa de crochê. 

A mulher e a amiga foram levadas para a delegacia da Polícia Civil de Três Lagoas, suspeitas de homicídio qualificado e posse irregular de arma. Porém, de acordo com o delegado Ricardo Cavagna, pelo fato de a suspeita ter sido presa depois de 24h após o crime, não foi possível prendê-la em flagrante, apenas autuá-la por posse irregular de arma de fogo.   

As suspeitas pagaram fiança no valor R$ 1.412,00, referente a posse irregular de arma, que é um crime afiançável. A mulher que confessou ter matado o ex-marido responderá o inquérito criminal em liberdade. “Após se comprometer em seguir as regras normativas para a concessão do direito de responder em liberdade, as suspeitas foram liberadas”, disse o delegado. 

Crime 

De acordo com as investigações e relatos dos vizinhos, por volta de 4h de domingo (19), a mulher foi até a casa do ex-marido, Eli Álvaro da Silva Resende, onde aconteceu uma discussão entre o ex-casal, momento em que a suspeita sacou um revólver e disparou contra a cabeça da vítima, que morreu na hora.  A polícia ainda não divulgou a motivação do crime. 

O delegado Ricardo Cavagna informou que o inquérito ainda não foi concluído e, tão logo seja, será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPMS). O promotor de Justiça, se assim entender, vai requisitar materiais probatórios para oferecer denúncia.