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Prevenção

Tempo seco é propício para síndrome "Mão-pé-boca"

Ainda não foram registrados casos da doença em 2024, mas o período de seca atual acende alerta

Contaminação é mais comum em crianças menores de 5 anos. - Foto: Divulgação/Ministério da Saúde
Contaminação é mais comum em crianças menores de 5 anos. - Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O período de estiagem, que ocorre entre os meses de maio e outubro – até o início das chuvas – é mais propício para a incidência de diversos vírus que causam doenças transmitidas por vias aéreas. Crianças, idosos, gestantes e puérperas, e pessoas imunossuprimidas são as mais vulneráveis para contaminações desse tipo. A síndrome “Mão-pé-boca” é uma destas doenças mais comuns neste período.

O enterovírus é o responsável pela transmissão da síndrome, que ocorre, predominantemente, em crianças menores de cinco anos de idade, segundo a coordenadora da Promoção em Saúde de Três Lagoas, Aline Oliveira. “As crianças são mais propícias a contrair essa doença, porque tudo o que elas tocam, elas levam na boca. A doença é viral, podendo o vírus prevalecer por até 14 dias em seu ciclo.

A contaminação se dá pelas vias fecal e oral e é altamente contagiosa. Os primeiros sintomas são febre e o surgimento de erupções cutâneas (similares à catapora) concentradas nas áreas das mãos, dos pés e da boca, podendo surgir em outras partes do corpo, dependendo do caso.

A recomendação, caso ocorram esses sintomas, é de que a criança passe por uma avaliação médica e fique afastada do recinto escolar.

Caso a síndrome não seja tratada, ela poderá evoluir para casos graves e causar meningite, encefalite e até paralisia.

No ano de 2023, foram registrados 25 casos positivos para a doença, sendo a maior incidência em meninas entre 1 e 4 anos de idade. Ainda não foram registrados casos em 2024, mas o período atual acende alerta.

A higienização correta das mãos com água e sabão e o uso de álcool em gel são as principais formas de prevenção.