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Populismo de Marquinhos Trad traz mais um desafio à Adriane Lopes

Congelamento do IPTU esvaziou os cofres da prefeitura, que agora terá de reajustar valores pagos à Santa Casa

Jornalista, Edir Viégas - Foto: Arquivo CBN
Jornalista, Edir Viégas - Foto: Arquivo CBN

No dia 4 de novembro do ano passado o então prefeito Marquinhos Trad anunciou reajuste de 10,05% no valor do IPTU para o exercício de 2022.

Após ser duramente criticado pela população, cinco dias depois ele voltou atrás e no dia 9 de novembro convocou coletiva de imprensa para anunciar que o reajuste seria zero.

Esse foi o tema da Coluna CBN em Pauta desta terça-feira, 12 de julho, do jornalista Edir Viégas, ao argumentar a respeito dos reflexos negativos do populismo e da gestão temerária do ex-prefeito Marcos Trad às finanças do município.

Apesar de amparado por lei para aplicar o reajuste, o ex-prefeito não o fez. Preferiu fazer média com a população ao abrir mão de um tributo fundamental para o município e não buscou alternativas, outras fontes de receita para tapar esse rombo”, disse Edir Viégas.

Paralelamente, manteve uma folha salarial inchada, não reduziu despesas e estourou todos os índices econômicos e financeiros estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Hoje, essa atitude traz os seus reflexos. E estes estão sendo suportados pela prefeita Adriane Lopes, que todos os dias tem de ter muita criatividade para administrar um município cujas contas estão hoje em completo desequilíbrio.

No final de junho, a prefeita teve que buscar ajuda do governo do Estado para evitar que o transporte público entrasse em colapso em Campo Grande.

Na semana passada, os Guardas Civis Metropolitanos anunciaram greve. Reivindicam reajuste salarial e a paralisação só não ocorreu ainda por força de liminar da Justiça. Mas o problema continua.

Ontem, foi a vez de a Santa Casa dar o ar da graça, já que o contrato com a prefeitura venceu e o hospital quer reajuste nos valores. É justo, pois a inflação vem corroendo o valor de nossa moeda, ao mesmo tempo em que tudo sobe de preço.

Para piorar, os enfermeiros estão pressionando os gestores do hospital em busca de reajuste salarial de 10,16%, que diz respeito apenas à reposição inflacionária. E já falam em entrar em greve.

Confira abaixo a coluna na íntegra: