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'Covid longa' deixa sintomas persistentes e sequelas da doença em pacientes

Pessoas que já se infectaram com a Covid-19 relatam que ainda sentem sintomas da doença como a tosse e a fadiga

Fios > De cabelo caem mais rapidamente após a infecção pelo Coronavírus - Divulgação
Fios > De cabelo caem mais rapidamente após a infecção pelo Coronavírus - Divulgação

Um novo termo vem sendo utilizado para acompanhar pessoas que já se infectaram, em algum momento da pandemia, pelo Coronavírus. O nome “Covid longa” busca conhecer as justificativas das queixas destes ex-pacientes, que segundo um recente estudo publicado em um periódico científico internacional, 23% daqueles que tiveram a Covid-19 desenvolvem o quadro.

Entre as principais queixas, o estudo destaca que a queda de cabelo por mais de 18 meses e o desencadeamento da obesidade são consequências das infecções. Outros sintomas observados durante a infecção também foram relatados pelos pacientes meses após a recuperação da Covid. Entre eles,  relatos de confusão mental, fadiga excessiva, problemas com memória e tosse contínua.

A pedagoga Persília Silva está nas estatísticas desse quadro. Segundo ela, a contaminação ocorreu em janeiro de 2021. “Mas até hoje noto queda considerável do meu cabelo e perda de memória recente”, destaca.

A dermatologista Maria Angélica Gorga explica que a queda de cabelo está associada ao processo infeccioso por conta do organismo tentar se defender do vírus. “É uma agressão do vírus diretamente no folículo do pêlo e também o próprio sistema imunológico. Isso pode se agravar se a pessoa já tiver uma predisposição genética, como a da calvície. Mas há diferentes tratamentos e que podem proporcionar a cura”, detalha.