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Alerta

Três novos casos de leishmaniose são registrados em Três Lagoas

Um dos casos, se trata de uma criança de dois anos, que teve o reaparecimento da doença após tratamento 

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A Prefeitura de Três Lagoas por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), comunica a notificação de um caso de recidiva (reaparecimento da doença) e três novos casos de Leishmaniose Visceral registrados nesta semana.

Segundo a Vigilância Epidemiológica, o caso de reaparecimento se refere a uma criança de dois anos que esteve em tratamento em fevereiro deste ano e voltou a apresentar sintomas há 10 dias.

As novas notificações são de duas pessoas do sexo masculino, sendo um de 33 anos de idade e o outro de 34 anos, e o terceiro caso é de uma mulher de 58 anos, todos residentes no Município. Só este ano Três Lagoas já contabiliza 14 novos casos e 3 recidivas da doença.

Transmissão

A transmissão acontece quando as fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e, depois, picam o ser humano, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.

A transmissão acontece quando as fêmeas infectadas picam cães ou outros animais infectados, e, depois, picam o ser humano, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral.

Os principais sintomas são: febre de longa duração, aumento do fígado e do baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia, 

Prevenção

A prevenção da Leishmaniose Visceral ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, no que diz respeito à higiene ambiental.

Os principais cuidados a serem tomados:

 Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem);

Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos;

Limpeza dos abrigos de animais domésticos;

Uso de coleiras anti-mosquito nos cães.

Individualmente, podemos ainda:

Colocar telas nas janelas;

Fazer uso de repelente.

Ações

A SMS executa diversas ações visando o combate da Leishmaniose, são elas: rotina de orientações e borrifação na população do entorno ao caso positivo realizada pelo Setor de Endemias. O Setor de Entomologia realiza o monitoramento com armadilhas para encontrar o flebótomo que ajuda a identificar o Local Provável da Infecção (LPI).  

Na próxima semana será iniciada a campanha “Encoleira Cão”, um estudo que irá testar a efetividade das coleiras impregnadas com deltametrina no combate à Leishmaniose canina, em bairros da cidade.