O Hospital Auxiliadora inaugurou nesta quinta-feira (1º) a ala de UTI Neonatal que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Com uma obra orçada em R$ 4 milhões, além da compra de todos aparelhos necessários, a ala conta com 10 leitos e tecnologia de ponta. Segundo a pediatra e coordenadora da UTI Neonatal, Fátima Sankare, o setor é extremamente complexo, embora tenha como desafio acabar com esse gargalo na saúde pública do país devido à diminuição de pediatras no Brasil. “Um sonho antigo e caro. Construir e equipar uma UTI Neonatal é oneroso financeiramente, mas também é difícil recrutar profissionais. Três Lagoas avança muito com esta conquista e muitas vidas serão salvas a partir de agora”, pontua Sankare.
Segundo o diretor executivo do Hospital Auxiliadora, Marco Antonio Calderón, em média, cada leito custou R$ 300 mil. “Isso é reflexo de uma gestão bem organizada que trabalha e colhe. São, em média, 150 partos realizados por mês no Auxiliadora e, eventualmente, há alguma intercorrência. Até então, esse recém-nascido precisava entrar em uma ambulância e viajar mais de 300 quilômetros até Campo Grande para ser internado. Agora, não mais. Sem falar que os leitos estão disponíveis para atender toda a Costa Leste”, avalia.
MAIS LEITOS
Presente na solenidade, a secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio, anunciou que neste mês, mais dez leitos de UTI Pediátrica serão liberados no Hospital Regional da Costa Leste Magid Thomé, em Três Lagoas.
A chefe da pasta salientou ainda que a maioria dos bebês era levados para Campo Grande. “Alguns casos mais graves eram internados na UTI Neonatal da Cassems devido ao contrato firmado entre município e hospital desde 2019”, completa.
