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Puccinelli diz que demora na conclusão do Bioparque Pantanal foi por "birra" de Azambuja

Candidato do MDB apresentou propostas de mandato e respondeu questionamentos na quinta entrevista da rodada da Rádio CBN Campo Grande que vai ouvir todos os candidatos ao governo estadual

Candidato do MDB apresentou propostas de mandato e respondeu questionamentos na quinta entrevista da rodada da Rádio CBN Campo Grande que vai ouvir todos os candidatos ao governo estadual - Foto: Isabelly Melo/CBN CG
Candidato do MDB apresentou propostas de mandato e respondeu questionamentos na quinta entrevista da rodada da Rádio CBN Campo Grande que vai ouvir todos os candidatos ao governo estadual - Foto: Isabelly Melo/CBN CG

Seguindo a rodada de entrevistas com os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano, a Rádio CBN Campo Grande recebeu André Puccinelli (MDB) na manhã desta quarta-feira (21), conforme ordem pré-definida em sorteio com representantes dos partidos.

Já foram entrevistados Capitão Contar (PRTB), Eduardo Riedel (PSDB), Giselle Marques (PT) e Magno Souza (PCO), em entrevista gravada, conforme regras definidas em reunião com representantes dos partidos. Os próximos serão Adonis Marcos (PSOL) e Marquinhos Trad (PSD), na quinta e sexta-feira, respectivamente.

Durante os 40 minutos de entrevista, realizada ao vivo, Puccinelli falou sobre saúde, necessidade de melhorar as estradas vicinais e estaduais, segurança, desenvolvimento sustentável, fomento do modal ferroviário e outros tópicos.

Caso eleito, André garantiu que a união entre os poderes será um objetivo central de seu mandato, mesmo que do outro lado estejam adversários políticos. “Eu só peguei adversário, quando eu era prefeito não apoiei o Fernando Henrique, ele era o presidente eu fui prefeito de Campo Grande e não deixei de fazer projetos competentes e tendo o apoio da bancara federal. Temos que unir todos, pra que juntos pleiteemos aquilo que é de direito nosso”, destacou.

Sobre o Aquário do Pantanal, agora nomeado Bioparque Pantanal, obra que foi iniciada no governo de Puccinelli, o ex-governador disse que a gestão seguinte recebeu aditivo de prazo e aditivo financeiro para finalizar a obras. “Por birra ou por lá qual motivo, não sei, porque ficou comprovado documentalmente que não tinha nenhuma irregularidade, não continuaram. Aí gastaram mais”, declarou.

Procurado pela Rádio CBN CG, o atual governador do estado, Reinaldo Azambuja, disse que “Não foi por birra, mas responsabilidade em assumir um projeto sob suspeição. Neste caso, foi preciso criar uma comissão com TCE, MPE, TJ e Sec. de Infraestrutura. A partir daí, foi possível implementar as inovações fatiadas. A obra foi licitada por R$ 86 milhões e acabou com R$ 204 milhões. E ainda ficamos cuidando de peixes durante 7 anos. Portanto, o ex-governador faltou com a verdade”, alegou em nota.

Assista a entrevista na íntegra:

Sobre

Aos 74 anos, Puccinelli tem dupla cidadania, pois nasceu na Itália em Viareggio, veio para o Brasil aos 7 meses de vida e forjou uma longa estrada na política sul-mato-grossense, começando em Fátima do Sul, pouco depois de se formar médico.

Casaco, com três filhos, o político é filiado ao MDB desde 1979, foi governador por dois mandatos consecutivos, passando antes pelos cargos de secretário estadual de saúde, deputado estadual por dois mandatos, deputado federal, cargo renunciado para disputar as eleições à prefeitura de Campo Grande, vencendo e posteriormente sendo reeleito.