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Riedel diz que vai acompanhar eleição da Mesa da Alems, mas não vai interferir

Tradicionalmente, o governador acompanha de perto e chega a ser consultado sobre a eleição da Mesa Diretoria da Alems

Em entrevista exclusiva a CBN Campo Grande, Riedel fala sobre sua relação com o Poder Legislativo - Reprodução
Em entrevista exclusiva a CBN Campo Grande, Riedel fala sobre sua relação com o Poder Legislativo - Reprodução

O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), disse em entrevista exclusiva à CBN Campo Grande que vai acompanhar de perto a eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), mas não vai interferir na decisão da Casa de Leis.

É uma decisão do Legislativo. Vamos acompanhar de perto o processo. Lá, temos parlamentares experientes que vão conduzir da melhor forma. Vamos respeitar a decisão deles para a composição da Mesa. Esperamos que sejam comprometidos com as ações para a população de Mato Grosso do Sul”, argumentou Riedel em entrevista no primeiro dia após ser eleito.

Riedel terá, teoricamente, 13 deputados estaduais na sua base de apoio na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Esses deputados fazem parte da coligação encabeçada por Riedel “Trabalhando por um Novo Futuro” – da Federação PSDB-Cidadania, PP, PL, PDT, PSB e Republicanos. A federação PSDB-Cidadania elegeu Mara Caseiro, Jamilson Name, Lia Nogueira, Paulo Corrêa, Pedro Caravina e Zé Teixeira.

Já na coligação com o PL, três deputados foram eleitos sendo eles: João Henrique Catan, que apoiou Capitão Contar nas eleições, Coronel David e Neno Razuk. Já no PP os deputados Londres Machado, Gerson Claro. O PDT e Republicanos elegeram um cada, sendo Lucas de Lima e Antônio Vaz, respectivamente.

Teoricamente, os deputados que seriam oposição seriam os petistas Amarildo Cruz, Pedro Kemp e Zeca do PT, Thiago Vargas (PSD) e Rafael Tavares (PRTB) que são ferrenhos opositores do ninho Tucano.

O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), sempre teve um perfil conciliador e deve chamar para sua base de apoio os emedebistas que ficaram livres para apoiar o candidato que quiserem, além do Patriota, que já apoiou no segundo turno o tucano. Podemos e União Brasil, que no segundo turno caminharam com Capitão Contar, também devem ser chamados para conversar para fazer parte da base aliada do governo.