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Ministério aprova projeto para sanemento em Paranaíba

Desde maio do ano passado, o Programa Avançar Cidades – Saneamento tinha previsto o investimento de R$ 2,2 bilhões

Dezesseis cidades de Mato Grosso do Sul tiveram projetos de saneamento pré-aprovados ao financiamento das obras pela Caixa Econômica Federal e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social). Elas vão dividir R$ 190 milhões para ampliar o sistema de esgoto. Paranaíba está entre as cidades que serão contempladas nessa primeira fase do Programa Avançar Cidades – Saneamento. Lista foi publicada, na terça-feira (27), no Diário Oficial da União.

No Palácio do Planalto, onde o financiamento foi ratificado, o presidente Michel Temer (MDB) ressaltou que ao investir no setor haverá não somente os efeitos benéficos a saúde, mas "uma soma enorme de empregos". O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, inclusive anunciou que outros R$ 3,5 bilhões devem ser destinados a segunda fase do programa, que estará aberta ao recebimento de novas propostas a partir de 2 de abril. 

Desde maio do ano passado, o Programa Avançar Cidades – Saneamento tinha previsto o investimento de R$ 2,2 bilhões destinados a promoção das condições de saúde e qualidade de vida da população urbana e rural por meio do saneamento básico.

Municípios pagam, quando aprovados os projetos, contrapartida mínima de 5% nas obras de melhoria ou extensão das redes de água e esgoto, isso depois de análise de risco de crédito e capacidade endividamento dos entes federados.

Com a nova fase, prevista para abril, outros municípios ou suas concessionárias poderão apresentar projetos para as áreas de abastecimento de água, redução e controle de perdas, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e drenagem urbana sustentável, manejo de resíduos sólidos, planos de saneamento básico e estudos e projetos.

O governo federal estuda ainda estabelecer marco regulatório para o setor de saneamento para modernizar a legislação vigente, tornar mais célere procedimentos para aprovação dos projetos, obras de saneamento e estimular investimentos do setor privado. As normas devem ser definidas futuramente pela ANA (Agência Nacional de Águas).