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Competição

Equipe de Dourados conquista 2º lugar no Desafio de Robótica da OC 2018

Competições foram entre robôs de Lego montados pelos próprios alunos

No Desafio de Robótica da Indústria, realizado durante na 10ª edição da Olimpíada do Conhecimento (OC 2018), em Brasília (DF), entre os dias 5 e 8 de julho, alunos da Escola do Sesi de Dourados ficaram em 2º lugar na competição. No domingo (8), os estudantes, que integram o time MegaMentes, disputaram as provas com 240 alunos da rede nacional de educação do Sesi, sendo 48 equipes do DF e de 23 Estados.

As competições foram entre robôs de Lego montados pelos próprios alunos, que realizaram missões estritamente relacionadas à realidade da indústria, incluindo simulações de tarefas que envolviam oito segmentos industriais: veículos automotores, celulose e papel, construção civil, frigorífico, máquinas e equipamentos, mineração, têxtil e panificação.

Avaliação

Técnico da MegaMentes, Wesley Sarati Coelho, que leciona na Escola do Sesi de Dourados, conta que os desafios eram apresentados no momento da prova e que os estudantes deveriam estar prontos para lidar com qualquer atividade proposta. 

A equipe é formada pelos estudantes Igor Lourenzon (3ª série do Ensino Médio), Samara Galindo (1ª série do Ensino Médio), Giovane Luna (3ª série do Ensino Médio) e Kaio Otthon (2ª série do Ensino Médio). Para Giovane Luna, participar do Desafio de Robótica é uma experiência única. “Você adquire muito conhecimento, troca ideia com outras equipes e aprimorar aquilo que você sabe, ajudar outras equipes, e é isso que estamos fazendo aqui. A experiência é mesmo única e incrível”, comentou.

Na arena de missões, que era composta por três mesas, duas equipes se enfrentaram, cada uma usando inicialmente uma mesa lateral. O desafio consistia em duas etapas, totalizando quatro minutos. Na primeira, de dois minutos, os robôs eram guiados de forma autônoma. Na segunda fase, na mesa central, foram controlados pelos estudantes por meio de controle remoto, joystick ou smartphone com bluetooth.

Nas etapas, são simuladas situações reais da indústria. Na mineração, os robôs precisavam desobstruir dutos de petróleo e gás. Na panificação, a missão era automatizar o forno. No frigorífico, o robô precisava chegar no menor tempo possível para acionar o botão do freezer antes que os produtos sofressem aquecimento. Na construção civil, os estudantes precisavam empilhar três blocos pré-moldados para simular a construção de um prédio. Na mesa central, os robôs forneciam os componentes que seriam levados até a linha de produção veicular para a montagem de carros, no conceito da Indústria 4.0. (Informações da Fiems)