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Eleições 2018

‘Eu sou o Junior e não o André’, afirma Mochi sobre corrupção

Ele participou de uma entrevista na rádio Cultura FM 106,3 nesta quarta-feira

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e postulante a sucessão de Reinaldo Azambuja (PSDB), deputado estadual Oswaldo Mochi Junior (Junior Mochi-MDB), disse durante entrevista ao Jornal do Povo, que vai ao ar entre 10h e 12h na rádio Cultura FM 106,3 que ele é o Junior Mochi e não o André. 

“O que eu tenho de melhor para oferecer ao eleitor é minha história de vida e a minha trajetória política, tive dois mandatos como prefeito, fui reeleito deputado com aumento de votos, não existe salvador da pátria, o governo não tem que inventar a roda e eu sou o Junior, não sou o André, o André é o André, mas eu sou o Junior”, disse.

Quanto à prisão do ex-governador, Mochi, que é advogado, afirma ser um fato político. “O que nos estranha são duas prisões preventivas na fase de inquérito policial, pelos mesmos fatos sem que houvesse a denúncia ou a formalização de um processo”, explica o candidato.

No período de pré-campanha quando Puccinelli ainda era o nome do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) para disputar a chefia do executivo estadual, o nome de Mochi foi ventilado para assumir uma vaga no Tribunal de Contas e, segundo ele, não, o que motivou foi o número de indecisos. “Temos quase 60% de indecisos e isso me motivou a lançar meu nome, se eu quisesse ir para o Tribunal de Contas teria ficado na assembleia, onde eu tinha uma reeleição de certa forma fácil, porque é a assembleia que vota a indicação da vaga”, assinala.

“Se fosse para eu fazer um acordo político antes do período eleitoral eu teria feito para continuar presidente da assembleia, eu tenho o segundo maior cargo do Estado e eu estou abrindo mão disso tudo porque entendo que estamos em um momento que realmente é o divisor de água”, pontuou Mochi. 

Para o candidato todas as denuncias e escândalos que envolvem políticos tem um componente fundamental, que são os cargos políticos, e ele, afirma não ter acordos nem mesmo de cargos e só aceitou disputar a eleição desde que o partido desse a ele a condução da disputa.

Ouça a íntegra da entrevista.