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Procon registrou mais de três mil reclamações em 2015

Prestadoras de serviços como telefonia, internet e TV por assinatura lideram ranking

O Programa Municipal de Defesa do Consumidor (Procon) de Três Lagoas fechou o ano com mais de três mil reclamações registradas. De acordo com estatísticas, ao todo, foram 3,8 mil atendimentos gerais. Destes, 3.058 atendimentos registrados no sistema, dos quais quase a metade, 1.484, eram de reclamações de consumidores.

De acordo com o diretor do Procon, Amílson Torres, o número de reclamações teve uma leve queda em comparação ao ano passado. Entretanto, as prestadoras de serviços continuam na liderança do ranking das empresas mais reclamadas. Mais de 50% das reclamações são de empresas que prestam serviços, com o telefonia (móvel e fixa), TV por assinatura, internet, e serviços de abastecimento de energia e água. “Das cinco empresas com maior índice de reclamações, três são operadoras de telefonia e uma de TV por assinatura”, completou. Uma operadora, por exemplo, possui 17% das reclamações registradas em Três Lagoas no ano passado. Em 2014, o Procon havia registrado 3,1 mil reclamações no decorrer do ano.

Atrás das empresas prestadoras de serviço, o Procon cita os assuntos bancários (empréstimos, financiamentos, bancos e cartões de crédito) como a segunda maior causa de reclamações dos consumidores locais. Os produtos aparecem por último.

Das 1,4 mil reclamações, explicou Amílson Torres, 1.330 geraram Carta de Informação Preliminar e 892 delas, encerraram com acordo. No ano passado, o Procon de Três Lagoas também registrou um total de 1.417 audiências realizadas entre consumidor e representante das empresas. “O nosso índice de resolução foi de 67%, aproximadamente, somente durante a Carta de Informação Preliminar. No caso das audiências, 79,11% resultaram em acordo entre as partes. Trata-se da maioria e, para este ano, pretendemos fechar parceria com mais 100 empresas para melhorar ainda mais este índice”, destacou.

O Procon de Três Lagoas também registrou 631 reclamações fundamentadas atendidas e 296, não atendidas. Caso não haja acordo, explicou o diretor, o caso é encaminhado para a Justiça. Até o fim do ano passado, mais de 22,6 mil ocorrências haviam sido encaminhadas para o Jurídico para tentar conciliação.