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Em 15 dias, Três Lagoas registrou 123 casos suspeitos da dengue

Ano começa com a média de 60 novos casos por semana, segundo boletim epidemiológico

Subiu para 123, o número de casos suspeitos de dengue registrados em Três Lagoas. O novo balanço epidemiológico foi divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira. De acordo com o Departamento de Vigilância Epidemiológica, na primeira semana de janeiro, o município havia registrado 77 casos suspeitos da doença. Já na semana passada, foram notificados outros 46 novos casos. Por enquanto, a média semanal é de 60 casos suspeitos.

Ainda segundo o boletim, de todos os casos suspeitos, seis foram confirmados por meio de exames laboratoriais. O restante aguarda resultado – nenhum deles foi descartado como negativo até o momento.

O total de casos notificados até o momento coloca Três Lagoas na 37ª posição em todo o Estado no que se refere à infestação da doença. Atualmente, a taxa é de 112.2 casos para cada grupo de 100 mil habitante, considerada moderada.

O boletim epidemiológico, atualizado semanalmente pela Secretaria Estadual de Saúde com base nos dados encaminhados pelos municípios, apontou também que, até o momento, 44 pacientes procuraram unidades de atendimento em saúde, como a Unidade de Pronto Atendimento 24h (UPA), em busca de atendimento médico por conta da doença somente na última semana. No mesmo período, duas pessoas tiveram que ser internadas em unidades hospitalares da cidade em decorrência da dengue.

EPIDEMIA

O ano de 2016 começou com alerta geral para uma nova epidemia de dengue em todo o país. Em Mato Grosso do Sul, foram 4.698 novos casos notificados da doença, sendo 1.870 deles somente na última semana.

Nesta semana, a Prefeitura de Três Lagoas, em parceria com a 2ª Companhia de Infantaria do Exército, deu início à operação de combate ao mosquito Aedes aegypti. A operação tem preconizado as regiões que apresentaram maior incidência de focos do mosquito.Conforme o Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti, Três Lagoas apresentou taxa de infestação do mosquito quatro vezes superior ao preconizado pelo Ministério da Saúde, 4,4% de infestação. Já em alguns bairros, o índice de infestação chegou a 7,8%.

Além da dengue, a preocupação da saúde também gira em torno da febre chicungunha e do zika vírus. Conforme Neide Yuki, da Vigilância Epidemiológica, no ano passado, a cidade teve um caso confirmado da chicungunha e nenhum caso de zika.