Até março deste ano, o maciço florestal da Fibria passará a contar com sistema de monitoramento por câmeras para o combate a incêndio. De acordo com a empresa, o modelo utilizado para reduzir o tempo de resposta das brigadas em caso de incêndio é composto por 15 torres de monitoramento, sendo 13 delas com câmeras capazes de identificar qualquer mudança na paisagem – incluindo aparecimento de fumaça ou de veículos – , e duas torres de apoio para a transmissão de dados.
Em nota, o coordenador de Silvicultura da Fibria, Miguel Tadeu Gonçalves Cadini, informou que, com o novo sistema, será possível cobrir, inicialmente 70% das florestas de Mato Grosso do Sul. Para isso, as câmeras serão instaladas em diversos pontos das florestas. A meta, antecipou, é chegar a uma cobertura de 100%. “As imagens captadas possibilitarão uma visão de 360º, auxiliando na identificação de focos de incêndio e na vigilância patrimonial”, afirmou.
Todos os dados coletados pelas câmeras serão transmitidos, em tempo real, para uma sala de controle. Em caso de alerta, a Brigada de Incêndio e as equipes de apoio localizadas nas fazendas serão acionadas. “A nova tecnologia permite detectar mais rapidamente o foco de incêndio e, consequentemente, diminui o tempo de chegada no local da ocorrência, minimizando possíveis danos à floresta”, diz Cadini.
Atualmente, a Fibria possui uma base florestal de 345 mil hectares em Mato Grosso do Sul. Desse total, aproximadamente 100 mil hectares são destinados à conservação ambiental. Além de Três Lagoas, a companhia possui florestas plantas em seis municípios da região, Água Clara, Brasilândia, Santa Rita do Pardo, Ribas do Rio Pardo e Selvíria.
