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Economista explica como escapar do efeito 'bola de neve' das dívidas

Juros do cartão de crédito e cheque especial são os que mais precisam de atenção dos consumidores

A inadimplência bateu recorde no ano passado, com mais de 6,9 mil pessoas inseridas no cadastro de devedores do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), em Três Lagoas. Por conta disso, o economista Marçal Rogério Rizzo orienta ao consumidor sobre algumas medidas a serem tomadas e também alerta quanto ao risco dos cartões de crédito e cheque especial.

Para evitar ter o nome negativado, o economista orienta ao consumidor analisar para quem está devendo e negociar diretamente com o credor o pagamento do débito. “Parcelar dentro de suas reais condições pode ser a melhor alternativa. Agora, se estiver devendo para o cartão de crédito e o cheque especial estes tem juros estratosféricos”, pontua.

Ele diz que há alternativas de substituição da inadimplência com o cartão de credito e do cheque especial como, por exemplo, o empréstimo consignado. “O que não se pode fazer é deixar a dívida rolar ao longo do tempo. Isso virará uma bola de neve e comprometer orçamento familiar por um longo prazo. Para se ter uma ideia os juros médios cobrados pelos bancos do cheque especial terminaram 2015 em 287% ao ano. Já os juros do cartão de crédito rotativo os juros superaram 430% ao ano”, salientou.