Estudo divulgado recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra o fechamento líquido de 95,4 mil lojas no varejo com vínculo empregatício em 2015, no País. Mato Grosso do Sul ocupa a 17ª posição no ranking, com queda no número de estabelecimentos de -9,9% em relação a 2014.
Apesar do índice negativo, Mato Grosso do Sul está abaixo da média nacional, que foi de -13,4%. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio/MS), Edison Araújo, Mato Grosso do Sul poderia estar em uma situação melhor se o setor produtivo não estivesse tão penalizado com as alterações na carga tributária e devido o ao alto custo de produção. “Embora estejamos cautelosos, acreditamos que logo vamos conseguir superar essa crise, voltar a crescer e gerar emprego e renda. Precisamos nos organizar, ter o foco na gestão e continuar trabalhando muito”, declarou.
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Apesar do cenário econômico desfavorável, ou pelo menos de cautela, para investimentos, o número de empresas abertas, em Três Lagoas, neste ano, tem sido maior do que as que fecharam as portas. De janeiro a novembro deste ano, 350 empresas foram constituídas na cidade, e 139 extintas. Os dados são da Junta Comercial do Mato Grosso do Sul (Jucems) e não incluem o Micro Empreendedor Individual.
Os números equivalem, em média, 31, 8 empresas abertas, por mês, ou uma, por dia, em Três Lagoas. Percentual maior, se comparado ao número de empresas fechadas, que tem registrado uma média de 12,2 extintas/mês. Em todo o ano de 2014, 430 empresas deram início às suas atividades em Três Lagoas, e 118 fecharam as portas.
