Uma consulta ao banco de dados do Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo) foi suficiente para a Polícia Militar de Três Lagoas descobrir, na noite desta quarta-feira (27), que a moto usada por Deoclécio Alves da Cruz, o Piraca, de 48 anos, era suspeita.
O sistema mostrou que a placa usada na moto dele pertencia, na verdade, e outra do modelo Biz, de Andradina (SP). Mostrou, ainda, pelo número do chassi, que a moto usada por Piraca também era registrada na cidade paulista.
Além disso, a placa era de fabricação artesanal grosseira. O nome da cidade "Três Lagoas" foi pintado com letras manuscritas e sem acento.
Aos policiais, o suspeito – que foi levado algemado à delegacia da Polícia Civil – disse que pagou R$ 250 pela moto, mas não informou de quem comprou.
A consulta revelou, também que Deoclécio "é pessoa violenta" e que teria sido preso pela Polícia Civil, em sua casa, onde foi encontrada uma pistola supostamente usada no assassinato de um policial militar. Consta, ainda, que Piraca atropelou um ciclista, passou com um carro sobre a bicicleta e atingiu a vítima a socos e pontapés. O boletim de ocorrências não informa datas e locais destas ocorrências.
Até a publicação desta reportagem, o suspeito permanecia preso. (Com informações de Celso Daniel/TVC)
