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Tragédia

Governo aumenta para 247 o número de mortos após terremoto na Itália

Tremor de terra foi o mais devastador no país em uma década; cidades foram arrasadas

A Defesa Civil italiana informou às 3h59 (hora de Brasília) que subiu para 247 o número de mortos após terremoto que atingiu a região central do país e arrasou ao menos seis cidades. A maioria das vítimas – 150 – moravam em Accumoli. Em Amatrice e em Arquata morreram outras 60. As informações são dos portais do governo italiano.

O terremoto, de magnitude 6,2, atingiu cidades e vilarejos montanhosos do centro do país, o que torna as operações de resgate ainda mais difíceis. O pouco tempo que durou o terremoto serviu para fazer desaparecer praticamente várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilômetros de Áquila, onde em 2009 aconteceu um terremoto que causou mais de 300 mortes.

O abalo foi sentido no meio da noite, dando pouca chance às pessoas de procurar abrigos seguros. Um oficial da Defesa Civil disse que 150 pessoas estavam desaparecidas na vila de Accumoli.

"As rotas de entrada e saída estão fechadas. Metade da cidade se foi. Houve deslizamento de terra e uma ponte pode desabar", afirmou o prefeito da cidade, Sergio Perozzi, à rádio RAI.

O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, disse que os feridos foram levados para fora de Amatrice e Accumoli em helicópteros e ambulâncias. "Foram 368 somente nesta manhã", disse Renzi. "Há alguns problemas para o reconhecimento dos corpos, mas estamos trabalhando nisso".

Renzi fez a declaração em Rieti, uma das províncias mais afetadas pelo abalo sísmico, onde o premier também destacou que será preciso um "longo período de gestão" para lidar com a emergência provocada pelo terremoto. "A emergência demandará um longo período de gestão. Deveremos estar todos à altura deste desafio", disse.

"A metade da cidade já não existe. As pessoas estão sob os escombros e o número de mortes ainda pode aumentar", disse o prefeito de Amatrice, na província de Rieti, Sergio Perozzi, à emissora "Sky". (Com informações das agências Brasil e Ansa, de portais do governo da Itália e da ONU)