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Na contramão da crise, Fibria emprega 6,5 mil trabalhadores em expansão

Comércio de Três Lagoas sente reflexos positivos da construção da segunda linha de celulose, que entra em operação ano que vem

Na contramão do atual cenário econômico do país, a fábrica de celulose Fibria emprega 6,5 mil trabalhadores em uma única obra em Três Lagoas. Essa é a quantidade de operários que trabalham no canteiro de obras do projeto de expansão Horizonte 2. No pico da obra, previsto para os meses de outubro e novembro deste ano, a quantidade pode chegar a até dez mil trabalhadores.

A conclusão da nova linha está prevista para entrar em operação em outubro de 2017 e prevê gerar mais três mil postos de trabalho diretos e indiretos. Com investimento de R$ 7,7 bilhões, a segunda linha terá capacidade de produção de 1,95 milhão de toneladas de celulose por ano. Somada à produção atual, a indústria passará a produzir 3,25 milhões de toneladas/ano só em Três Lagoas. 

A obra tem contribuído não apenas para a geração de empregos – um dos fatores mais importantes no atual cenário econômico devido ao desemprego de quase 12 milhões de pessoas – mas também para a economia local.  O comércio de Três Lagoas sente reflexos positivos do empreendimento.

Além dos trabalhadores gastarem seus salários no comércio local, o projeto de expansão demanda grande quantidade de alimentação e prestação de serviços. A empresa construiu um alojamento no canteiro de obras para atender os trabalhadores. Ao longo do projeto, serão servidas três milhões de toneladas de carne, 520 toneladas de feijão e arroz, 120 toneladas de alface, 7,3 milhões de pães, 183 mil litros de café, 550 mil litros de leite e sete toneladas de margarina.

OBRA

Em pouco mais de um ano, após o lançamento do projeto de expansão, a Fibria já executou 54% das obras físicas e concluiu, nesta semana, a montagem da estrutura metálica da caldeira de recuperação e a instalação de um equipamento chamado de “balão”, que pesa 200 toneladas, para a concentração de vapor da geração de energia elétrica. 

De acordo com o presidente da Fibria, Marcelo Castelli, que acompanhou a instalação do equipamento fabricado na Finlândia, “para começar um investimento desta monta, tem que estar muito bem financeiramente, se não coloca toda a companhia em risco”, comentou.