O prefeito eleito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), vai começar a definir a equipe que vai cuidar da transição do seu governo. Nos próximos dias, o novo governante deverá agendar uma reunião com a prefeita Márcia Moura (PMDB) para tratar do assunto.
Também nos próximos dias, Guerreiro deve iniciar a definição de seu secretariado. E já adiantou que Gilmar Tabone, atual gerente regional da Sanesul em Três Lagoas, pode assumir a Secretaria Municipal de Administração.
Outro nome que deve compor o primeiro escalão é José Pereira, atual chefe de gabinete do deputado na Assembleia Legislativa. O engenheiro Dirceu Deguti, responsável pela Agência Estadual de Empreendimentos de Três Lagoas (Agesul) também é cotado para trocar um cargo no governo estadual por uma vaga no secretariado de Guerreiro, como a Secretaria de Obras. “Tenho um olhar especial para o Deguti, que é um engenheiro, uma pessoa técnica, dedicada e conhecedora da área”, destacou Guerreiro na primeira entrevista sobre o assunto, após a eleição, no início da semana.
Para a pasta da Saúde, Guerreiro disse que irá optar por um secretário com conhecimento administrativo, e não necessariamente médico. Afirmou que o secretário deve ter um adjunto – esse sim com conhecimento na área.
O médico e empresário Paulo Salomão, eleito vice-prefeito de Guerreiro, não terá cargo na administração. “Ele estará disponível para nos auxiliar e nos ajudar em toda a administração. Precisamos dele livre para contribuir”, destacou.
O prefeito eleito disse também que precisa se “cercar de pessoas boas” para a montagem da equipe. “A governabilidade de um prefeito não é só ele. É claro que o prefeito é quem delega, mas precisamos ter pessoas no primeiro escalão para desenvolver o trabalho com conhecimento”, destacou.
Guerreiro adiantou ainda que pode aproveitar pessoas dos partidos que apoiaram sua candidatura para compor o governo, embora afirme que não tenha oferecido cargos em troca de apoio. E crivou um lema: “fazer mais, com menos”.
VOTAÇÃO
Ângelo Guerreiro foi eleito com 30.033 votos, contra 17.581 do segundo colocado Jorge Martinho (PSD) e 2.701 de Idevaldo Claudino do PTB. Paulo Leite, do PHS, recebeu 392 votos. Também houve 4.754 votos nulos, 2.571 votos em branco e 17.707 não compareceram. A abstenção foi de 23,35%.
