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Universitários rejeitam ocupação de campus da UFMS, mas manifestantes resistem. ATUALIZADA

Posição da maioria dos universitários de Três Lagoas não é seguida por grupos de protesto

A maioria dos universitários que participaram de uma assembleia, na noite desta segunda-feira (7), no prédio da Câmara de Três Lagoas, rejeitou ocupação dos dois campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em protesto contra a PEC 55, que limita gastos do governo federal. Trezentos e trinta alunos votaram contra e 70 a favor. 

A votação ocorreu após discursos de universitários a favor e contra a ocupação iniciada por um grupo de 20 alunos, no campus 1, durante o feriado do Dia de Finados, na semana passada, e por outros 30, nesta segunda-feira, no campus 2. 

A maioria afirma que o método encontrado por alunos não foi apropriado para o momento, a dois meses do encerramento do semestre, e durante período de rematrículas. Também criticaram a forma de ocupação, ocorrida antes da realização de uma assembleia.

Apesar disso, grupos de protesto se mantêm nos dois campus e não sinalizam intenção de suspender as ocupações, segundo avaliação da diretora em exercício Inêz Neves da Silva. "Não dão sinal de que vão sair dos campus, não", resumiu a diretora. 

Toda a situação, segundo ela, foi informada ontem à noite à reitoria da universidade, em Campo Grande. Por telefone, uma assessora da reitoria disse não ter posição sobre o assunto devido à troca de comando na UFMS, marcada para hoje, com a posse do novo reitor, Marcelo Turine. Ele substitui substitui a reitora Célia Maria Silva, que permaneceu por dois anos no cargo.

No início da ocupação, a reitoria previu que o caso seria enviado à área jurídica, para possível pedido de reintegração de posse.