Veículos de Comunicação

Três Lagoas

PMDB tem dificuldade em escolher nome forte para disputar a prefeitura

Mochi disse que candidatos serão escolhidos por prestígio eleitoral

O diretório estadual do PMDB se reuniu ontem em Campo Grande, para dar início à discussão de ações partidárias para as eleições municipais de 2016. O encontro contou com a presença das principais lideranças do PMDB no Estado, entre elas, o ex-governador André Puccinelli. Durante o encontro ficou decidido que o partido pretende lançar candidaturas nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul.

Ao Jornal do Povo o deputado estadual Eduardo Rocha, líder do PMDB na Assembleia Legislativa,informou que o partido já marcou para o dia 21 de março uma reunião com todas as comissões executivas municipais e com todos os integrantes do partido com mandato, para discutir estratégias visando às eleições do ano que vem.

De acordo com Eduardo, o partido pretende lançar candidato em todos os municípios, entretanto, destacou que,Campo Grande, Dourados, Três Lagoas e Corumbá são cidades prioritárias para o PMDB. Em Três Lagoas, segundo o deputado, o partido no momento, não tem um nome certo, mas não abrirá mão de disputar a Prefeitura de Três Lagoas.

Segundo Rocha, o partido tem alguns nomes, mas está de portas abertas para receber novas lideranças que pretendem disputar a prefeitura. Questionado sobre os filiados que o partido já dispõe com possibilidades de disputar a prefeitura, citou os nomes dos vereadores Antônio Empeke Junior, o Tonhão e Jurandir da Cunha Viana, o Nuna, além de alguns empresários, mas não citou nomes. “Hoje, o partido não tem um nome forte, mas vamos trabalhar para continuar administrando Três Lagoas. Estamos de portas abertas para receber novos filiados, inclusive, empresários”, declarou.

Em relação ao possível adversário do PMDB, o deputado estadual Ângelo Guerreiro (PSDB) que pretende disputar a Prefeitura de Três Lagoas, Eduardo reconhece que é um nome forte. Entretanto, citou que, nas eleições de 2012, as pesquisas apontavam Guerreiro com 62% dos votos e a sua adversária, a prefeita Márcia Moura com 21%. “O Ângelo estava na frente nas pesquisas, mas a Márcia foi à vitoriosa”, lembrou.

Segundo Eduardo, é natural que o nome do Guerreiro esteja mais em evidência, uma vez que ele disputou as últimas seis eleições. Quanto à possibilidade do PMDB lançá-lo como candidato, Eduardo disse que isso está descartado, pois pretende iniciar um projeto para disputar uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 2018.

Segundo o presidente estadual do PMDB, o deputado Junior Mochi, os candidatos em todos os municípios serão escolhidos por prestígio eleitoral, pesquisa e viabilidade política junto ao partido e sociedade, “estes fatores é que serão levados em conta”, disse Mochi. Em Campo Grande, Eduardo, informou que o nome mais cotado para disputar a prefeitura da capital, é do ex-governador André Puccinelli, que foi citado por todas as lideranças do partido como a melhor opção. Entretanto, Puccinelli tem dito que não tem essa pretensão.