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Três Lagoas

Ampasul alerta para entrada do bicudo nas lavouras de algodão

Momento é bom para o desenvolvimento vegetativo do algodão modalidade verão e safrinha

A Associação Sul Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) publicou mais um relatório do seu Programa Fitossanitário. O documento confirma o bom desenvolvimento vegetativo do algodão modalidade verão e safrinha, na região nordeste do Estado.

Na região norte, no município de São Gabriel do Oeste, o algodão segunda época está com o seu desenvolvimento mais lento, devido às precipitações pluviométricas. Com a diminuição da incidência de chuvas diárias, a cultura poderá reagir.

Já na região sul, as maçãs estão se abrindo e alguns produtores já providenciando a aplicação de desfolhante, visando a colheita.

Alerta o relatório do Programa Fitossanitário, quanto ao momento crítico da entrada de pragas no algodoeiro, principalmente o bicudo e o percevejo castanho. São pragas que estavam instaladas nas lavouras de soja e com o fim da colheita, migram-se rapidamente para a cultura do algodão.

Os cotonicultores seguem o Acordo de Cooperação Técnica e realizam as ações preventivas e curativas para o controle da praga e a viabilidade da cultura.

Nos primeiros dias de março foi realizada mais uma rodada de reuniões dos Grupo de Trabalho do Algodão (GTA); uma delas ocorreu na sede da Ampasul em Chapadão do Sul, no dia 3 de março e a outra na Fazenda Guará, propriedade do senhor Odilon Cadore, na região do Baús, em Costa Rica, no dia cinco de março. Nas ocasiões, os representantes técnicos das localidades puderam debater e expor situações relacionadas ao andamento das lavouras regionais, bem como alertar a Cadeia Produtiva sobre os focos de bicudos já detectados em suas unidades de produção.

O relatório informa ainda, que o trabalho da Ampasul, de eliminação das plantas voluntárias nas margens das rodovias e estradas rurais é intenso e os resultados estão sendo satisfatórios. A operação, já realizada há vários anos pela entidade, colabora para amenizar a multiplicação e proliferação de doenças e pragas que atacam a cultura do algodão.

Segundo o secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso do Sul, Fernando Mendes Lamas, a prioridade em sua pasta é a vigilância sanitária vegetal. Ao anunciar os estudos das medidas sanitárias, citou como exemplo a necessidade do controle do bicudo, para o incremento da produção do algodão em Mato Grosso do Sul.

Clique aqui e veja o relatório na íntegra.