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Três Lagoas

Polícia Civil registra queda na criminalidade em Três Lagoas

No primeiro trimestre de 2014 foram registrados oito homicídios, enquanto que neste ano, cinco

A Polícia Civil de Três Lagoas registrou no primeiro trimestre deste ano, queda no índice da criminalidade, segundo o delegado regional, Vitor José Fernandes Lopes.

Durante os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, foram registrados cinco homicídios, enquanto que no mesmo período de 2014, oito pessoas foram assassinadas no município.

Outro dado que chamou que destaca a queda de uma modalidade de crime de um ano para outro, foram os roubos simples, sem uso de arma. Entre janeiro e março de 2014 foram notificados 84 casos, e nos primeiros três meses de 2015, apenas 30.

Os furtos simples também diminuíram. Em 2014 foram registrados 462 e em 2015, o índice baixou para 356.

Os furtos qualificados por arrombamento ou rompimento de obstáculo, de 225 no ano passado, foram reduzidos para 171 no mesmo período de 2015.

Entre janeiro e março de 2014 a polícia registrou em boletins de ocorrência  36 furtos de veículos e neste mesmo período foram seis registros a menos, ou seja, 30.

O único dado mantido de um ano para o outro foi o roubo com uso de arma que, no primeiro trimestre de 2014 e 2015, manteve o número de 23 casos.

Casos de violência doméstica foram reduzidos de 106 casos em 2014 para 82 em 2015.

Para o delegado Vitor, bom ver que os  números da violência caíram  de um ano para o outro. “Isso é fruto do trabalho de diversos organismos policiais, visando o combate à criminalidade. Lembro que, além do empenho policial, a atuação do Judiciário tem sido fundamental, quando atende aos pedidos de prisões que o encaminhamos. Um trabalho preventivo intensivo também faz a diferença, principalmente no desmantelamento de quadrilhas e outras ações”, avalia o delegado.

O delegado lembra que, a queda no índice da criminalidade em Três Lagoas diminuiu mesmo havendo uma equipe com número abaixo do necessário para desempenhar as atividades de segurança pública. “O número de policiais está aquém ao volume de trabalho no município. Seriam necessários mais 15 investigadores e 10 escrivães. É preciso reforçar o efetivo das delegacias que já existem e dar melhores condições de trabalho”, concluiu o delegado.