Veículos de Comunicação

Mato Grosso Do Sul

Conselho Ambiental concede licença prévia para novo porto em Corumbá

Empreendimento tem previsão para começar a operar somente em 2025

Rebocador com transporte de cargas pelo rio Paraguai - Foto: Divulgação/Ministério dos Transportes
Rebocador com transporte de cargas pelo rio Paraguai - Foto: Divulgação/Ministério dos Transportes

O Conselho Estadual de Controle Ambiental (CECA) aprovou licença prévia para construção de terminal portuário no rio Paraguai, em região que fica no município de Corumbá. A obra vai ser erguida em Porto Esperança. O Terminal Portuário Paraíso, como foi denominado o projeto, deve ocupar uma área de 100 hectares. As operações só devem começar em 2025, conforme projeto apresentado.

A empresa a frente da proposta é a Companhia de Investimentos do Centro-Oeste, que também vai construir outro porto em Cáceres (MT) e pretende operar os dois em conjunto. A unidade em Cáceres está mais avançada.

"O processo teve aval favorável da área técnica do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), após análise de todos os estudos realizados para avaliar, mitigar e compensar os impactos ambientais, e foi aprovado por unanimidade pelos conselheiros", divulgou o CECA, em nota. 

O conselheiro Pedro Celso de Oliveira Fernandes, da Seilog (Secretaria de Infraestrutura e Logística), órgão do governo estadual, relatou o processo. Ele apontou que além do porto, outra obra na região está em andamento para promover melhor estrutura logística. O Governo do Estado realiza a pavimentação do acesso ligando a BR-262 a Porto Albuquerque, obra que deve ser finalizada em setembro deste ano e vai interligar com o novo terminal portuário.

A estratégia da Centro-Oeste Investimentos é conjugar os dois terminais (Corumbá e Cáceres) no transporte de grãos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para serem exportados pelo Oceano Atlântico e no sentido inverso, trazer fertilizantes para o mercado interno dos dois Estados. As operações devem se iniciar em 2025 com o transporte de 600 mil toneladas e em 5 anos podem chegar a 1,25 milhão de toneladas de grãos.