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Três Lagoas

Fetems lança campanha para pressionar governo

Caso o governador não cumpra o prometido os professores pretendem entrar em greve

A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fetems) lançou campanha nas redes sociais para pressionar o governo estadual a cumprir as leis que visam valorizar os profissionais do ensino público. O prazo final estabelecido pela Federação para cumprimento das regras é até o próximo dia 15.

Os trabalhadores da educação estão cobrando do pagamento dos 10,98%, a porcentagem que falta para integralizar os 25,42% de reajuste dos professores, conforme assegura a Lei 4.464/2013, o pagamento de 1/3 da hora-atividade, estabelecido pela Lei complementar 165/2012 e um reajuste digno aos funcionários administrativos da educação, que possuem sua data base em maio.

Assim que assumiu o governo do estado, Reinaldo Azambuja pediu um prazo para atender as novas obrigações, a data estipulada foi 15 de maio.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted) em Três Lagoas, Maria Diogo, a campanha tem objetivo de pressionar o governo do estado para cumprir o que foi acordado no começo do ano.

“Já percebemos, baseados no que está sendo divulgado na imprensa que o governador não vai cumprir o estabelecido. Ele já informou que houve queda na arrecadação de impostos, começou a recuar”, argumentou a presidente.

Maria Diogo disse que o dia 15 é o último prazo, para um posicionamento do governo. “Caso não cumpra, vamos fazer a assembleia municipal e estadual para definir a greve dos professores”.

“Temos o terceiro melhor piso da rede estadual do país, mas queremos chegar à integralização do piso para 20 horas”.

Atualmente os professores recebem por 40 horas semanais, trabalhando em dois períodos. Os profissionais querem que essa carga seja divida.

MANISFESTAÇÕES

Professores de 15 estados brasileiros decretaram greve. Recentemente, dois casos que chamam a atenção são nas cidades de Curitiba e São Paulo. Em São Paulo, os professores reivindicam aumento salarial de 75,33% e, no Paraná, onde os conflitos resultaram em 200 feridos (180 manifestantes e 20 policiais) os profissionais são contra o projeto de lei do governo que reduz pela metade a duração da previdência dos servidores públicos estadual.

 “Vemos como muito temor, e uma tentativa de retirada dos nossos direitos conquistado há muito tempo”, disse a presidente do Sinted.