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Maracaju

Prefeitura e comitivas se reúnem para organizar Cavalgada em Paranaíba

Segundo presidente do Sindicato Rural, exigências da legislação federal são muito rígidas

Desde que o Sindicato Rural de Paranaíba anunciou que não realizaria a tradicional Cavalgada pelas ruas da cidade, as comitivas estão em busca de alguma solução para que o evento seja realizado este ano.

Na última semana o presidente do Sindicato Rural, Wilberto Amaral, anunciou que devido as barreiras sanitárias impostas pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) pelo aparecimento no Estado de Mato Grosso do Sul da doença chamada mormo equino.

Nesta segunda-feira, 18, o secretário de Governo, Andrew Robalinho da Silva e o vice-prefeito Fredson Freitas da Silva, receberam no gabinete do prefeito Diogo Robalinho de Queiroz diversos representantes de comitivas, além de representantes da Iagro de Paranaíba.

Conforme Luiz Carlos Freitas (Zumm), representante da Comitiva Amigos do Zumm, ainda não está definido se haverá ou não a Cavalgada, será realizada ainda uma reunião somente com os representantes das comitivas, para discutir se todos irão participar. “Todos querem fazer o evento, estão de acordo em realizar o exame, e estamos aguardando a reunião, mas eu creio que terá a Cavalgada”, disse.

Zumm ainda destacou que o grande problema são aquelas pessoas que não fazem parte de comitivas, mas sim as pessoas que decidem de última hora participar e pegam qualquer animal, sem saber o estado de saúde do animal. Uma sugestão é colocar uma identificação, como pulseiras nas patas dos animais, identificando de qual comitiva ele pertence, desta forma aqueles que não tiverem a pulseira serão apreendidos.

“Creio que aqueles que querem participar terão a responsabilidade de cuidar do animal, queremos fazer dentro da Lei, vamos mudar a história da nossa cidade”, disse.

Laurence Garcia de Carvalho, chefe da Iagro em Paranaíba, durante a reunião ele expôs as exigências que precisam serem cumpridas para que a Cavalgada aconteça. Segundo ele, se todas as não exigências forem cumpridas, não será possível a realização do evento.

“Já temos uma caso relatado e o mormo é contagioso até para os humanos, temos que ter um cuidado muito grande”, explica.

De acordo com Laurence, a preocupação é maior com as pessoas que não fazem parte de comitivas, por isso pede que se caso seja realizada a Cavalgada, que as pessoas se conscientizem de levam apenas animais saudáveis e com o exame em mãos.

 

MORMO

No fim de abril passado surgiu um caso da doença no município de Bela Vista e a legislação federal, segundo Wilberto Amaral, presidente do Sindicato Rural de Paranaíba, é muito exigente numa situação desta. Por este motivo, a Iagro baixou uma portaria com uma série de exigências sanitárias. “A principal delas é o exame do mormo equino, e esse exame do mormo equino é um exame que tem de ser tirado o sangue do animal, mandado para São Paulo, demora em torno de dez dias, fica de R$ 110 a R$ 150, dependendo de frete, esta coisa toda”, esclarece Wilberto.