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Governador reforça "tolerância zero" contra as invasões de terra

Eduardo Riedel cita grupo de governadores com a mesma posição diante das tentativas de ocupação ilegal de áreas para a Reforma Agrária no país

Exemplo de área produtiva no setor do agronegócio - Foto: Ákos Szabó
Exemplo de área produtiva no setor do agronegócio - Foto: Ákos Szabó

Nesta terça-feira (2) o governador Eduardo Riedel voltou a reforçar que Mato Grosso do Sul não permitirá que movimentos sociais, ligados a grupos sem-terra, ocupem ilegalmente áreas produtivas. Riedel também considera que as últimas ações registradas em propriedades rurais do estado tenham sido "orquestradas".

"Invasão de área privada, escriturada, produzindo, sem nenhuma razão, nós não vamos tolerar. Isso é ilegalidade […] Eu acredito que sejam ações puramente políticas e aqui no estado nós não vamos permitir que se crie um ambiente político de polarização, de invasão, de sentimento de falta de segurança jurídica ", disse Riedel após ser questionado sobre a invasão da propriedade da senadora Tereza Cristina (PP), no último domingo.

Eduardo Riedel também citou vários governadores que têm adotado a mesma postura diante das ações de grupos sem-terra, como Tarcício de Freitas (SP), Mauro Mendes (MT), Ratinho Júnior (PR), Renato Casagrande (ES), Romeu Zema (MG) e Eduardo Leite (RS). Para o gestor, é preciso que o governo federal avance na política de Reforma Agrária a partir da compra de terras e não permita o retorno dos conflitos agrários iniciados em décadas passadas:

"Essa agenda foi muito forte na década de 80, no começo dos anos 90, não faz o menor sentido mais. Nós evoluímos de lá para cá no agro -brasileiro, na produção agropecuária, na industrialização, na própria agricultura familiar. Quantos e quantos belíssimos exemplos que nós temos de sucesso, independente do tamanho da área de cada produtor […] E um grupo cada vez maior de governadores tem se posicionado dessa maneira", comentou.

Acompanhe abaixo o trecho da entrevista exclusiva concedida ao Jornal CBN Campo Grande: