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Três Lagoas

Três Lagoas Florestal contribui para o turismo de negócios

“Estamos estudando antecipar a próxima edição do Três Lagoas Florestal para 2017"

Teve início na última segunda-feira, com a abertura oficial, e vai até hoje, quinta-feira, a2ª Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável de Três Lagoas e região, que conta com a participação de 112 expositores. A segunda edição da feira de máquinas, implementos, equipamentos, serviços e produtos florestais, tem sido um sucesso, sem contar que tem contribuído para o aquecimento da economia local e para o turismo de negócios também. Na entrevista especial da semana, o Jornal do Povo conversou com o diretor do Painel Florestal, Robson Trevisan, responsável pela organização do Três Lagoas Florestal.

 

Jornal do Povo– Qual é a importância desta feira para Três Lagoas?

Robson Trevisan– Esse evento é vitrine de tudo de bom que está acontecendo das empresas âncoras, Fibria e Eldorado, que podem mostrar o seu trabalho. Essa feira é geradora de empregos, proporciona hotéis e restaurantes lotados, prestadoras de serviços sendo contratadas, ou seja, movimentando vários setores da economia. Acho que esse é um dos grandes benefícios para Três Lagoas, além do que, a feira atrai investidores de todo o país, que podem ter interesse em investir na cidade. Para o Estado também é uma vitrini, pois posiciona a cidade no mapa geográfico florestal do mundo.  Aqui já temos a Fibria e a Eldorado, mas não são apenas essas empresas, mas temos outras empresas grandes.

 

JP– Essa feira é importante também contribui para o turismo?

Robson– Sim, para o turismo de negócios. As pessoas se hospedam nos hotéis, frequentam os restaurantes. A previsão é de que a feira movimente cerca de R$ 6 milhões na economia local, sem contar que, as prestadoras de serviços pagam ISS para o município.

 

JP– A feira acontece a cada três anos, existe a possibilidade do evento acontecer em um espaço menor?

Robson– Sim, estamos estudando antecipar a próxima edição do Três Lagoas Florestal para 2017. Vamos tentar realizar a feira pela primeira vez em um ciclo de dois anos. A cada três anos é um ciclo comum para realização desse tipo de feira. Mas, vamos avaliar junto com as empresas e parceiros a possibilidade de fazer a cada dois anos.

 

JP– Ao que tudo indica, a feira deste ano parece que te sido um sucesso ?

Robson– Apostamos em um mês com um clima mais ameno, que garante um conforto maior para quem está visitando uma feira livre. Sem contar que, estamos realizando esse evento no mês do aniversário da cidade e na Semana do Meio Ambiente.

 

JP– Como surgiu a ideia de realizar essa feira florestal?

Robson– Logo que a gente começou a trabalhar no setor florestal, em 2006, comecei a visitar feiras florestais pelo mundo. Visitamos feiras na Suécia, na Finlândia, no Canadá, no Chile, e eu olhava aquilo e dizia: O Brasil precisa ter uma feira como esta que estamos vendo. Daí, fui montando na minha cabeça o formato de uma feira que achava interessante. Tanto para os expositores, como a comunidade da região saber como funciona uma feira dessa que é comum, em outros países. É uma empresa que nasceu em Mato Grosso do Sul, e a gente vendo a expansão de florestas, na época, o Estado tinha 300 mil hectares de florestas, daí foi expandindo de tal forma que, em 2010 realizamos um primeiro protótipo de uma grande feira em Ribas do Rio Pardo, foi uma mostra, que contou com 40 expositores, e em uma cidade como pouca estrutura para eventos de negócios. Na época tivemos visitantes de Três Lagoas que nos fizeram uma proposta para fazer a feira em Três Lagoas, daí de 2010 para 2012, foi muito trabalho e planejamento para fazer a feira conforme a gente trouxe. A feira é voltada para o público de negócios, mas depois se volta para a população da região. Procuramos realizar uma feira que tenha atração para quem está buscando informação, conhecimento, tecnologia, novidades, mas para quem está buscando o setor, investir nesta área, enfim esse é um ressumo da feira florestal que teve início em Três Lagoas, em 2012.