A 2ª Feira da Cadeia Produtiva da Indústria de Base Florestal Sustentável da Região de Três Lagoas movimentou dentro do recinto do Parque de Exposições Joaquim Marques de Souza, R$ 60 milhões em negócios, segundo o diretor do Painel Florestal, Robson Trevisan. A feira, de máquinas, implementos, equipamentos, serviços e produtos florestais, que foi encerrada na última quinta-feira, no entanto, pode fechar um número maior, já que alguns negócios podem ser concluídos depois do evento. “Alguns negócios começaram dentro da feira, mas os empresários pediram alguns dias para analisar. Portanto, a feira pode fechar com um número maior em negócios”, ressaltou Trevisan.
A primeira feira foi realizada em 2012 e movimentou R$ 42 milhões em negócios. Na avaliação do organizador do evento, a segunda edição da feira superou as expectativas. Robson, no entanto, disse que esperava um número maior de visitantes. Ele informou que 12 mil pessoas passaram pelo recinto durante os três dias de evento. A expectativa, porém, era de que 20 mil pessoas visitassem a feira. “Acho que a chuva de terça-feira e o feriado atrapalharam um pouquinho o evento em relação à visitação por parte da população, mas a avaliação da feira é muito positiva. Encerramos com a sensação de dever cumprido”, comentou.
Robson adiantou que a terceira feira será realizada em 2017, e não em 2018. A feira é realizada a cada três anos, mas para evitar a realização em um período maior, o evento deve acontecer em abril, ou novembro de 2017. Outra questão que pode antecipar o evento, segundo Trevisan, é devido à realização de uma grande feira que acontece em Mogi Guaçu. “Muitos expositores participam desta feira que movimenta muito o setor florestal. Outra questão também é que, em 2017, Mato Grosso do Sul terá um milhão de hectares de eucaliptos plantados, período programado para entrar em operação a segunda linha da fábrica de celulose em Três Lagoas”, comentou.
