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Psicóloga explica os benefícios do namoro

O ser humano depende de outras pessoas para manter-se vivo, o namoro é uma dessas interações

O dia mais romântico do ano é lembrado nesta sexta-feira, 12, com o Dia dos Namorados. A data é fortemente comemorada pela troca de presentes entre os casais, mas por que o ser humano se sente tão feliz ao dar e ao receber um? Uma das explicações é que o sentimento da paixão produz diversos hormônios que estão ligados à sensação do prazer, como explica a psicóloga Maiara Basaglia.

Namorar proporciona benefícios à saúde que estão relacionados desde a promoção da autoestima até ao combate a depressão. “Todo ser humano precisa viver com outras pessoas, ter um apoio ou uma pessoa para dividir as dificuldades encontradas no caminho. O relacionamento ajuda a não desenvolver sentimentos de tristeza, sensação de impotência”, explica. 

A psicóloga explica ainda que seres humanos têm a necessidade da interação, da comunicação e, portanto, o namoro só fortalece uma das relações e interações do cotidiano. “Temos necessidades psicológicas e fisiológicas, portanto namorar nos dá a sensação de proteção e de amparo”, pontua.

Na adolescência, o namoro é encarado por muitos como um empecilho na vida escolar, enquanto que na terceira idade ainda há a visão mistificada de que idoso não se relaciona com outras pessoas. “A ausência de convívio social pode causar severos efeitos negativos na capacidade cognitiva geral e levar até à depressão”, explica Maiara.

A sugestão da psicóloga é que na fase da adolescência, os pais se atentem ao diálogo e à orientação. “É aconselhável à orientação e a conversa dos pais com seus filhos sobre o sexo seguro e sobre as responsabilidades que têm com os estudos”. O namoro neste período da vida também tem seus benefícios. De acordo com a profissional, o jovem tem o anseio por viver novas experiências, como o primeiro beijo, o primeiro namoro sério e isso é sadio desde que haja responsabilidade e respeito.

O namoro, independente da fase da vida, é essencial para as relações humanas. “As relações sociais e amorosas também promovem o bem-estar mental na velhice. Embora muitos pensem que envelhecer significa deixar de desenvolver-se, adoecer e afastar-se de tudo, na verdade, existem possibilidades da pessoa continuar ativa e de manter uma boa qualidade de vida”, conta.