O estado de Mato Grosso do Sul registrou, em 2014, 1.160 casos de sífilis, doença adquirida através da relação sexual. De janeiro a maio deste ano, o Estado já identificou 405 casos. Em Três Lagoas, o município registrou 79 casos ao longo de 2014 e apenas 15 nos primeiros cinco meses deste ano. Os dados apontam uma diminuição na quantidade de pessoas que contraem a doença que é sexualmente transmissível. A média de infectados pela sífilis em 2014 no município era de 6,5/mês, enquanto que, de janeiro a maio de 2015, a média de contração da doença caiu para 3 por mês.
Conforme a coordenadora do setor de DST/Aids de Três Lagoas, Susiê Donero, a conscientização da prática do sexo seguro pode justificar essa queda.
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Os registros de gestantes portadoras de sífilis também diminuíram em Três Lagoas. A média de grávidas com a doença em 2014 foi de 2,25. Ao passo que este ano a média de registros foi de 0,8 casos. O município acumulou 27 casos no ano passado e apenas 4 entre janeiro e maio de 2015. A implantação do teste rápido durante o primeiro trimestre do pré-natal tem auxiliado a descoberta da doença no início da gravidez e facilitado o tratamento da gestante, consequentemente, colaborando para a redução da sífilis congênita, que é a transmissão da doença pela mãe para o bebê enquanto grávida. Em 2014, o Estado registrou 908 casos de gestantes com a doença. E, nos primeiros cinco meses deste ano apresentou 294 novos registros.
A sífilis congênita é a que apresenta o menor número de portadores, tanto no estado como em Três Lagoas, que não registrou nenhum caso de 2014 até maio deste ano.
