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Três Lagoas

Agentes serão treinados para assumir segurança dos presídios

Inicialmente, 70 agentes penitenciários vão receber qualificação para compor o Girve, desses cinco serão das unidades de Três Lagoas

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) pretende implantar o Grupo de Intervenção Rápida, Contenção, Vigilância e Escolta (Girve), por meio da Escola Penitenciária (Espen), em unidades penais de Mato Grosso do Sul.

Inicialmente, 70 agentes penitenciários do Estado vão receber treinamento específico. Desse total, cinco profissionais são de Três Lagoas.

De acordo com o diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, os integrantes do Girve vão ser qualificados para realizar três atividades: Escolta – levar e buscar presos em audiências; Muralhas – atuar na vigilância das muralhas e mediações dos presídios e Crise e contenção – o grupo vai atuar em momentos de crises e contenção dentro das penitenciarias, desenvolvendo atividades como pente e fino e outras.

Stropa explicou que a intenção com o tempo é a inclusão de novos servidores penitenciários ao quadro funcional, e que os agentes possam atuar em todas as frentes necessárias ao sistema prisional, que, atualmente, em parte, ainda é realizada pela Polícia Militar, por meio do Batalhão de Choque e da Companhia de Guarda e Escolta. O objetivo com a criação desse grupo é liberar mais policiais para as ruas.

Segundo o tenente-coronel Wilson Sérgio Monari,  comandante do 2° Batalhão da Polícia Militar de Três Lagoas, atuam na escolta e segurança dos presídios de Três Lagoas, aproximadamente 32 policiais. A cidade conta com três unidades penais: Presídio de Segurança Média, Presídio Masculino e Colônia Penal Industrial.

O início do curso está programado para outubro. Os agentes que irão participar serão selecionados conforme os critérios a serem estabelecidos pela Agepen. Sendo, 40 agentes de Campo Grande, 10 para Dourados, cinco para Três Lagoas, cinco para Dois Irmãos do Buriti, cinco para Naviraí e cinco para Corumbá.

Em entrevista ao Jornal do Povo, o diretor da Agepen informou que o primeiro treinamento será voltado para intervenção rápida e contenção de crise. “Ainda não temos uma data para que a Girve comece a atuar. Mas, depois de treinados, os agentes poderão ajudar, caso seja necessário na unidade onde trabalha. Vale ressaltar que estamos apenas no início do projeto, que é gradativo e vai crescer conforme suas possibilidades”.

Em relação aos cinco agentes de Três Lagoas, Stropa destacou que serão qualificados mais profissionais. No entanto, não há quantidade estabelecida ainda. “Vamos qualificar o tanto de profissionais suficiente para trabalhar na segurança das unidades prisionais, porém conforme a nossa possibilidade”.

Para finalizar, o diretor da Agepen ressaltou que a medida faz parte da política de governo de Reinaldo Azambuja. “Faz parte da política do governador liberar a polícia para atuar nas ruas, o que se conseguirá com os agentes penitenciários cuidando das ações dos presídios, o que, com certeza, beneficiará toda a sociedade. Mas tudo em um processo gradativo”.

Girve – Grupo de Intervenção Rápida, Contenção, Vigilância e Escolta

Atividades realizadas:

Escolta – levar e buscar presos em audiências

Muralhas – atuar na vigilância das muralhas e mediações dos presídios

Crise e contenção – o grupo vai atuar em momentos de crises e contenção dentro das penitenciarias desenvolvendo atividades como pente e fino e outras