A limpeza das praças, canteiros centrais e demais áreas verdes de Três Lagoas deverá ser executada pelos reeducandos do regime penitenciário, semiaberto, da Colônia Penal Industrial Paracelso Lima de Jesus. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Antônio Rialino, a prefeitura está aguardando a assinatura do convênio com o Conselho da Comunidade para que reeducandos comecem a dar manutenção nas praças e canteiros centrais da cidade.
Jornal do Povo entrou em contato com o Conselho da Comunidade , que informou que as cláusulas do convênio com o município estão sob análise para, então, depois de aprovadas, ser assinado o convênio. Entretanto, este convênio será submetido à aprovação ou não, pelos membros do Conselho da Comunidade, que devem se reunir no próximo dia 29.
No mês passado, a Câmara Municipal aprovou projeto de lei autorizando a prefeitura repassar R$ 366 mil, em doze parcelas, para o Conselho da Comunidade, que ficará responsável pela gestão do serviço e cumprimento do contrato. O dinheiro será destinado para o pagamento dos presos que serão liberados para trabalhar no serviço de limpeza mediante autorização judicial.
Segundo informações do Conselho da Comunidade, não haverá uma pessoa designada para fiscalizar essas pessoas que cumprem pena em regime semiaberto, que terão horário para sair e retornar à Colônia Penal, após realizarem o trabalho de limpeza nas praças e canteiros centrais da cidade. Segundo o conselho, essa é uma prática que tem sido adotada em vários municípios do Estado.
Enquanto o convênio não é assinado, a limpeza das praças e canteiros centrais da cidade será feita por funcionários da Secretaria de Meio Ambiente. Em razão do quadro reduzido de servidores, as praças e canteiros centrais não têm recebido a manutenção adequada, desde que o contrato com a empresa que prestava o serviço no local foi encerrado, no começo de julho.
