Durante entrevista ao programa RCN Notícias, da Cultura FM – 106,5, a senadora por Mato Grosso do Sul, Simone Tebet (PMDB), falou sobre a crise econômica brasileira, sobre o direito ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) das usinas hidrelétricas instaladas no Mato Grosso do Sul, o impeachment da presidente Dilma Rousseff, as críticas envolvendo o PMDB, dentre outros.
Sobre a economia, Simone afirmou que o Brasil vem enfrentando momentos difíceis, talvez o pior dos últimos 30 anos. Conforme ela, os políticos estão muito preocupados em Brasília, embora estejam sendo buscadas alternativas para encerrar o ano com algum fôlego.
USINAS
A senadora lembrou que, em 2005, quando foi prefeita de Três Lagoas, foi entregue à Cesp um documento cobrando a disponibilização do valor do ICMS ao Estado, em especial o da Usina Hidrelétrica de Jupiá. “Tínhamos convicção que as turbinas que geram energia, estão no estado de Mato Grosso do Sul, e não no estado de São Paulo, por isso deveríamos receber os impostos recolhidos. Em outubro de 2014, após quase 10 anos, já em última instância, foi reconhecido o direito do Estado.”, destacou.
Agora, essas usinas estão, novamente, indo a leilão, e elas valem bilhões de reais. “Estamos lutando para beneficiar Três Lagoas”, avaliou.
IMPEACHAMENT
Para Simone, quando o assunto é o impeachment de Dilma, tudo é possível. De acordo com a senadora, o pedido já está protocolado. “Não conheço o processo. Quanto à parte jurídica, falam que não há respaldo. Mas temos que lembrar que é uma casa política, e pode ser levada em consideração os problemas gerados com a baixa da economia, como é o caso da alta taxa do desemprego. Não tenho problema em votar pelo impeachment dela”, salientou a senadora.
ECONOMIA
Ela afirmou que, há cerca de três meses, quando a questionavam sobre a economia do País voltar ao normal, e se o Brasil já havia chegado ao fundo do poço, Simone dizia que ainda não, mas hoje, com a alta taxa de desemprego e o valor do dólar, infelizmente não tem como fugir da realidade. “Posso dizer que chegamos sim, ao fundo do poço, e o governo precisa tomar medidas imediatas”, concluiu.
Confira a matéria completa na edição impressa do Jornal do Povo, deste sábado, 26.
