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Servidores do INSS de Três Lagoas retomam as atividades e descartam mutirão de atendimento

Metade dos médicos peritos aderiu à greve há quase um mês

O atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) voltou ao normal, nesta quinta-feira, 1º de outubro, após 85 dias de greve em todo o país. Em Três Lagoas as atividades seguem normalmente desde segunda-feira, 30 de setembro.

Ao contrário de como foi em diversas capitais brasileiras, o atendimento na agência local não foi totalmente paralisado – somente quatro colaboradores interromperam as atividades. Desta forma, houve atendimento parcial da agência e as pessoas que necessitavam atendimento eram orientadas a agendar pelo telefone da central 135.

Segundo informou a assessoria de imprensa, o INSS de Três Lagoas atende das 7h às 17h e durante o período de greve o atendimento acabava às 13h.

Com a greve, serviços básicos e de direito de qualquer pessoa não puderam ser feitos, como dar entrada em uma aposentadoria ou solicitar o benefício por doença. Mais de quatro milhões de brasileiros foram afetados durante este período. Somente no estado de Mato Grosso do Sul foram, pelo menos, mil pessoas.

Para acelerar os procedimentos um mutirão de atendimentos está sendo feito no Estado, em Três Lagoas, entretanto, não haverá. Em nota a assessoria afirmou que em virtude da paralisação parcial, os munícipes não se prejudicaram.

ACORDO SALARIAL

O acordo que encerrou a greve nacional prevê aumento salarial de 5,5% em 2016 e de 5% em 2017 e a incorporação da média da gratificação em três parcelas iguais, a partir de 2017.

GREVE DOS MÉDICOS

Embora os servidores públicos tenham retomado às atividades em todo o País, há quase um mês os médicos decidiram aderir à greve. A agência de Três Lagoas conta com seis médicos peritos e metade deles não está atendendo, por isso, a população que necessita deste atendimento é orientada a ir durante o período da manhã à unidade.

Segundo o presidente da Associação de Médicos Peritos, Francisco Eduardo, 400 mil perícias em todo o país deixaram de ser feitas desde o início da greve.