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Qualificação e oportunidade são os maiores programas sociais, diz Riedel

Governador destacou o programa "MS Qualifica" e a desoneração fiscal de alguns setores para promover desenvolvimento

Governador destacou o programa "MS Qualifica" e a desoneração fiscal de alguns setores para promover desenvolvimento - LSSCOM/CBN-CG
Governador destacou o programa "MS Qualifica" e a desoneração fiscal de alguns setores para promover desenvolvimento - LSSCOM/CBN-CG

Ações para ampliar a segurança nas escolas, qualificação profissional e promoção da erradicação da pobreza estão no foco das ações do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), nestes primeiros meses de mandato. Em entrevista à CBN Campo Grande,  emissora integrante do Grupo RCN de Comunicação, Riedel falou sobre os principais desafios do Estado.
 

Temos o pacote de desonerações tributárias, lançado sexta-feira (5) e como fica a questão da qualificação? 
Eduardo Riedel
O Programa MS Qualifica [lançado dia 2] é um programa robusto de qualificação em massa das pessoas que estão em busca dessa oportunidade de melhor renda, melhor salário, mas, às vezes, não têm o conhecimento específico ou acesso para entrar nesse mercado de trabalho. E está no programa, o primeiro setor que será bastante beneficiado, o de transporte de maneira geral, empresas de logística. Nós vamos beneficiar pessoas que passem pelo treinamento e capacitação na formação dessa modalidade de motorista profissional. O Estado vai diminuir muito o custo da carteira de habilitação para  as pessoas terem acesso – que é um dos entraves, a pessoa não tem o recurso para tirar a carteira de habilitação. O Estado vai viabilizar isso, desde que ele passe pelo curso de qualificação e já sai com emprego praticamente garantido.

No Estado há 20 mil vagas que não são preenchidas por falta de mão de obra qualificada. No caso do setor de transportes, essa capacitação será feita em parceria com o setor privado?
Eduardo Riedel
Esse é um dos setores que está muito bem identificável. O setor, em uma reunião conosco disse: nós precisamos de mil motoristas. E a gente não consegue. E o custo é alto para que aquela pessoa que queira passar pela formação, às vezes, custa R$ 4 mil reais uma carteira de um motorista profissional. E a pessoa não tem a condição.

E como vai funcionar na prática?
Eduardo Riedel
Na prática, o governo manda um Projeto de Lei para a Assembleia   para que a gente tenha esse custo diminuído da carteira. Esta é uma iniciativa do Detran e do Governo do Estado. As empresas lançam os programas de qualificação, que já tem para essas pessoas, que passando pela qualificação vão ter acesso a carteira e aí as empresas contratam. É a qualificação encontrando a oportunidade de emprego. E o Estado fazendo essa junção, essa ligação, facilitando para que isso aconteça.

Sobre a questão agrária. A gente tem visto vários movimentos sociais na tentativa de retomada das invasões de áreas. Não só aqui, como em outros estados. Recentemente tivemos o episódio na fazenda da família da senadora Tereza Cristina. Com o Governo do Estado tem se posicionado?
Eduardo Riedel
É importante a gente separar muito bem cada um desses conceitos, senão a gente coloca tudo num balaio só – como a gente fala no popular. Política de reforma agrária e uma política definida pelo Governo Federal. Se eles querem fazer reforma agrária, é uma política do governo atual, eles avancem na compra de áreas e distribuição para os cadastrados. A segunda questão: Agricultura Familiar e assentados, esses têm nosso total apoio para o desenvolvimento das suas atividades, seja na infraestrutura, na tecnologia de produção, no acesso ao crédito, é isso que vai torná-los cada vez mais competitivos. Agora, invasão de área privada, escriturada, produzindo, sem nenhuma razão, nós não vamos tolerar. Isso é ilegalidade.

Ações para ampliar a segurança nas escolas, qualificação profissional e promoção da erradicação da pobreza estão no foco das ações do governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), nestes primeiros meses de mandato. Em entrevista à CBN Campo Grande,  emissora integrante do Grupo RCN de Comunicação, Riedel falou sobre os principais desafios do Estado.
Temos o pacote de desonerações tributárias, lançado sexta-feira (5) e como fica a questão da qualificação? 
Eduardo Riedel
 O Programa MS Qualifica [lançado dia 2] é um programa robusto de qualificação em massa das pessoas que estão em busca dessa oportunidade de melhor renda, melhor salário, mas, às vezes, não têm o conhecimento específico ou acesso para entrar nesse mercado de trabalho. E está no programa, o primeiro setor que será bastante beneficiado, o de transporte de maneira geral, empresas de logística. Nós vamos beneficiar pessoas que passem pelo treinamento e capacitação na formação dessa modalidade de motorista profissional. O Estado vai diminuir muito o custo da carteira de habilitação para  as pessoas terem acesso – que é um dos entraves, a pessoa não tem o recurso para tirar a carteira de habilitação. O Estado vai viabilizar isso, desde que ele passe pelo curso de qualificação e já sai com emprego praticamente garantido.

No Estado há 20 mil vagas que não são preenchidas por falta de mão de obra qualificada. No caso do setor de transportes, essa capacitação será feita em parceria com o setor privado?
Eduardo Riedel
 Esse é um dos setores que está muito bem identificável. O setor, em uma reunião conosco disse: nós precisamos de mil motoristas. E a gente não consegue. E o custo é alto para que aquela pessoa que queira passar pela formação, às vezes, custa R$ 4 mil reais uma carteira de um motorista profissional. E a pessoa não tem a condição.

E como vai funcionar na prática?
Eduardo Riedel
 Na prática, o governo manda um Projeto de Lei para a Assembleia   para que a gente tenha esse custo diminuído da carteira. Esta é uma iniciativa do Detran e do Governo do Estado. As empresas lançam os programas de qualificação, que já tem para essas pessoas, que passando pela qualificação vão ter acesso a carteira e aí as empresas contratam. É a qualificação encontrando a oportunidade de emprego. E o Estado fazendo essa junção, essa ligação, facilitando para que isso aconteça.

Sobre a questão agrária. A gente tem visto vários movimentos sociais na tentativa de retomada das invasões de áreas. Não só aqui, como em outros estados. Recentemente tivemos o episódio na fazenda da família da senadora Tereza Cristina. Com o Governo do Estado tem se posicionado?
Eduardo Riedel
É importante a gente separar muito bem cada um desses conceitos, senão a gente coloca tudo num balaio só – como a gente fala no popular. Política de reforma agrária e uma política definida pelo Governo Federal. Se eles querem fazer reforma agrária, é uma política do governo atual, eles avancem na compra de áreas e distribuição para os cadastrados. A segunda questão: Agricultura Familiar e assentados, esses têm nosso total apoio para o desenvolvimento das suas atividades, seja na infraestrutura, na tecnologia de produção, no acesso ao crédito, é isso que vai torná-los cada vez mais competitivos. Agora, invasão de área privada, escriturada, produzindo, sem nenhuma razão, nós não vamos tolerar. Isso é ilegalidade.

O senhor acha que essas ações são orquestradas?
Eduardo Riedel 
Acredito que sejam ações puramente políticas e aqui no estado nós não vamos permitir que se crie um ambiente político de polarização, de invasão, de sentimento de falta de segurança jurídica, porque isso é muito prejudicial à sociedade sul-mato-grossense, é prejudicial ao desenvolvimento do estado e não tem nada a ver com a política de reforma agrária que, por ventura, o Governo Federal queira empreender. Não é dessa maneira que você vai conseguir buscar o resultado pretendido. Então, como houve esse tipo de iniciativa, rapidamente foram lá, porque estavam tendo uma ilegalidade, cortaram arame, invadiram, tiraram madeira de uma reserva para fazer barraco dentro da propriedade, isso é uma ilegalidade, foi acionada a polícia, eles foram lá conversar com o movimento e o movimento recuou.

Governador, e sobre a segurança nas escolas? Como está essa questão, que também preocupa a sociedade?
eduardo Riedel
 Parte de ações que nós inibimos foi a inteligência da Polícia Civil, buscando pelos aplicativos e identificando essas ações, assim, vai atrás e vai bater lá na casa do papai e da mamãe para falar, olha aqui o que está acontecendo. 

Em relação à saúde, o senhor pretende reformular a caravana da saúde? O que o senhor está pensando sobre esse atendimento que é um atendimento mais, digamos, emergencial, em mutirão, quando as pessoas não conseguem no dia a dia, os atendimentos médicos?
Eduardo Riedel
 Esse mês de maio agora a gente lança a caravana da saúde repaginada, reformulada com uma participação muito forte da rede suplementar que chama, que é a rede privada, também para dar vazão muito fruto do período da pandemia, que a gente não conseguiu ainda atualizar, colocar em dia e essa vai ser uma ação muito forte para esse ano, para que a gente chegue até o final do ano com essas filas em dia.

A gente está vivendo um momento ainda delicado hoje, os hospitais cheios, dengue, chikungunya, SRAG, que são as síndromes respiratórias agudas graves. E aí eu quero chamar a atenção para uma situação extremamente preocupante e importante.: a vacinação. Prestem atenção na vacina da gripe, nas novas cepas, principalmente que são as síndromes respiratórias, o índice de vacinação nos municípios, no estado, está baixo e a gente tem que ter uma atenção nesse sentido.

A Secretaria de Saúde vai retomar, nos próximos dias o atendimento à saúde para procedimentos em pacientes que estão na fila de espera por vagas. A Caravana de Saúde será reestruturada? O que ela vai trazer de novo?
Eduardo Riedel
 A caravana, no primeiro momento, ela veio com uma estrutura fixa em alguns municípios e pegando os cadastrados e fazendo uma ação com os profissionais do estado ou dos municípios. Agora, a gente não tem essa grande estrutura presente nos municípios, a gente tem uma pulverização das ações nos credenciados, o que torna ela mais capaz de responder a diferentes áreas de atuação das cirurgias eletivas. A pessoa vai chegar num hospital privado, o estado tem uma tabela que vai remunerar aquela intervenção. Desse jeito, você estará participando da caravana da saúde, como se fosse uma consulta. As pessoas vão fazer um pré-cadastro e vão ser encaminhadas às unidades de saúde especializadas e cadastradas pelo Estado. Vamos zerar a fila porque será um atendimento permanente ao longo do ano.
 

Acredito que sejam ações puramente políticas e aqui no estado nós não vamos permitir que se crie um ambiente político de polarização, de invasão, de sentimento de falta de segurança jurídica, porque isso é muito prejudicial à sociedade sul-mato-grossense, é prejudicial ao desenvolvimento do estado e não tem nada a ver com a política de reforma agrária que, por ventura, o Governo Federal queira empreender. Não é dessa maneira que você vai conseguir buscar o resultado pretendido. Então, como houve esse tipo de iniciativa, rapidamente foram lá, porque estavam tendo uma ilegalidade, cortaram arame, invadiram, tiraram madeira de uma reserva para fazer barraco dentro da propriedade, isso é uma ilegalidade, foi acionada a polícia, eles foram lá conversar com o movimento e o movimento recuou.

Governador, e sobre a segurança nas escolas? Como está essa questão, que também preocupa a sociedade?
Eduardo Riedel
Parte de ações que nós inibimos foi a inteligência da Polícia Civil, buscando pelos aplicativos e identificando essas ações, assim, vai atrás e vai bater lá na casa do papai e da mamãe para falar, olha aqui o que está acontecendo. 

Em relação à saúde, o senhor pretende reformular a caravana da saúde? O que o senhor está pensando sobre esse atendimento que é um atendimento mais, digamos, emergencial, em mutirão, quando as pessoas não conseguem no dia a dia, os atendimentos médicos?
Eduardo Riedel
Esse mês de maio agora a gente lança a caravana da saúde repaginada, reformulada com uma participação muito forte da rede suplementar que chama, que é a rede privada, também para dar vazão muito fruto do período da pandemia, que a gente não conseguiu ainda atualizar, colocar em dia e essa vai ser uma ação muito forte para esse ano, para que a gente chegue até o final do ano com essas filas em dia.

A gente está vivendo um momento ainda delicado hoje, os hospitais cheios, dengue, chikungunya, SRAG, que são as síndromes respiratórias agudas graves. E aí eu quero chamar a atenção para uma situação extremamente preocupante e importante.: a vacinação. Prestem atenção na vacina da gripe, nas novas cepas, principalmente que são as síndromes respiratórias, o índice de vacinação nos municípios, no estado, está baixo e a gente tem que ter uma atenção nesse sentido.

A Secretaria de Saúde vai retomar, nos próximos dias o atendimento à saúde para procedimentos em pacientes que estão na fila de espera por vagas. A Caravana de Saúde será reestruturada? O que ela vai trazer de novo?
Eduardo Riedel
A caravana, no primeiro momento, ela veio com uma estrutura fixa em alguns municípios e pegando os cadastrados e fazendo uma ação com os profissionais do estado ou dos municípios. Agora, a gente não tem essa grande estrutura presente nos municípios, a gente tem uma pulverização das ações nos credenciados, o que torna ela mais capaz de responder a diferentes áreas de atuação das cirurgias eletivas. A pessoa vai chegar num hospital privado, o estado tem uma tabela que vai remunerar aquela intervenção. Desse jeito, você estará participando da caravana da saúde, como se fosse uma consulta. As pessoas vão fazer um pré-cadastro e vão ser encaminhadas às unidades de saúde especializadas e cadastradas pelo Estado. Vamos zerar a fila porque será um atendimento permanente ao longo do ano.