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Balanço

Falta de medicamentos marcou 2023, avalia secretária de saúde

Secretária de Saúde, Elaine Fúrio, afirma que nunca havia faltado medicamentos básicos como aconteceu no ano passado

Falta de remédios básicos causou impacto negativo na Saúde.
Falta de remédios básicos causou impacto negativo na Saúde.

A secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio, destacou que o ano de 2023 foi marcado, principalmente, pela falta de medicamentos na rede pública. Por este motivo, a titular da pasta destaca que o ano passado foi o mais difícil para a gestão. “É um período que nós consideramos como ‘pós-pandemia’. Foi um ano extremamente difícil para nós como gestores, porque foi marcado pela falta de medicamentos e isso é muito difícil para o paciente que está lá na ponta.”

A secretária alega que a falta de medicamentos ocorre desde 2022, mas que no ano passado foi mais acentuada: “Nós tivemos índices que não foram contemplados, recordes nunca visto antes. Mas isso não é uma particularidade de Três Lagoas, pois aconteceu em todos os municípios. Eu quero deixar claro que essa falta não é porque não houve investimentos ou porque não foi feita a reserva orçamentária. É porque nós não conseguimos fazer a aquisição por diversos fatores do mercado”, destacou Elaine. De acordo com a pasta, o setor de saúde foi o mais impactado pela falta de medicamentos básicos, como os que são utilizados para tratamento de diabetes, anti-inflamatórios e antibióticos, por exemplo.

A rede de farmácia pública é abastecida por três meios: os medicamentos obrigatórios, de acordo com determinação do Ministério da Saúde e que o município deve acatar, os medicamentos que o município tem a opção de adquirir e distribuir por conta própria e os medicamentos fornecidos pelo governo estadual. Apesar disso, a secretária afirma que muitos remédios de alta demanda não fazem parte da composição da farmácia. “A lista de medicamentos não pactuados, aqueles que o município faz a opção de comprar ou não, é muito extensa.”

Para o ano de 2024, a Saúde, em conjunto com a Secretaria de Finanças, já está avaliando quais medidas serão tomadas para que o município reabasteça o estoque de medicamentos faltantes: “Isso é um pedido do prefeito Ângelo Guerreiro. Neste ano, já estamos trabalhando com outras secretarias, muito firmemente. Continuamos trabalhando em conjunto para que tenhamos mais sucesso do que no ano passado, mas isso também depende muito da questão do mercado, porém isso já está sendo visto”, garantiu Elaine.

Metas atingidas

Apesar da falta de medicamentos ter prevalecido como o principal problema da Saúde em 2023, a secretária destaca três pontos como as principais entregas da pasta no ano passado: “A renovação de frota, pois era algo que estávamos precisando. A reorganização das agendas de atendimentos médicos, que era algo prioritário para mim, e o fortalecimento do Hospital Regional, para diminuir o número de transferências em 40% de Três Lagoas para Campo Grande.”