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Vigilância Epidemiológica investiga caso suspeito de febre do chicungunha

Paciente pode ter contraído a doença após viagem ao Estado da Bahia

O Departamento de Vigiliância Epidemiológica,  da Secretaria Municipal de Saúde, investiga um caso suspeito de chicungunha no município. De acordo com a responsável pelo setor, Neide Yuki, o caso foi notificado em meados de outubro deste ano, quando a paciente, uma mulher de 48 anos, procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com sintomas da doença.

A moradora, explicou Neide, reside no bairro Jardim das Paineiras, mas havia retornado de uma viagem ao Estado da Bahia, onde visitou duas cidades com incidência da doença. “Como ela apresentou alguns dos sintomas da doença, solicitamos a realização do exame para termos certeza”, completou a diretora.

O resultado do exame laboratorial ainda não foi encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde. Neide explicou que é um processo demorado. De Três Lagoas, o material segue para Campo Grande e depois para o laboratório de referência para análise. “Essa paciente já foi medicada e está em casa. Ela está bem, apenas aguardando o resultado do exame”, destacou Neide.

Conforme último boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado no dia 4, Mato Grosso do Sul possui 119 casos notificados da febre do chicungunha. Desse total, oito deles foram confirmados. A situação mais crítica é em Corumbá, com seis casos confirmados até o momento. Os outros dois casos confirmados são de Campo Grande e Dourados. Dezoito casos notificados aguardam resultado e outros 93 foram descartados após exames laboratoriais.

SINTÔMAS

Os principais sintomas da doença, informou a Secretaria Estadual de Saúde, são febre de início subido maior que 38,5 graus e dor intensa nas articulações, que pode ser acompanhada de edemas (inchaço). Em alguns casos, essas dores permanecem por meses, até anos.

A Saúde alerta que, em caso de suspeita, as principais recomendações é manter repouso, tomar muito líquido e procurar uma unidade de saúde. Os cuidados para se evitar a doença são iguais as da prevenção à dengue, já que trata-se do mesmo transmissor, o mosquito Aedes aegypti.