Depois de meses fechando com saldo negativo de geração de empregos, Três Lagoas retornou à primeira posição do ranking do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
O município encerrou o mês de novembro com 114 novos postos de trabalho com carteira assinada no estoque ao registrar 1.300 novas admissões contra 1.186 demissões. Em todo o Estado, somente quatro municípios com mais de 30 mil habitantes – são 14 avaliados no ranking – fecharam com saldo positivo. Em segundo lugar, aparece Coxim, com saldo de 21 novas vagas criadas no estoque. Ponta Porã, ainda segundo os dados do Caged, aparece em terceiro, com 15 novos empregos no estoque.
Campo Grande, em contrapartida, caiu para a última posição, com 570 postos de trabalho fechados somente no mês passado.
Em todo o ano, foram poucos os meses que Três Lagoas conseguiu fechar com saldo positivo de geração de empregos. A melhora teve início em outubro, quando a cidade havia conseguido gerar 83 novos postos de trabalho no estoque. Naquele mês, a construção civil havia sido a responsável pelo resultado, ao criar, sozinha, 129 novos empregos, segurando as demissões em outros setores, como o da indústria.
Já no mês passado, os dados do Caged mostraram que o setor agropecuário foi o responsável por garantir saldo positivo de empregos. O segmento encerrou o mês passado com 129 novos postos de trabalho criados em Três Lagoas, saldo obtido através das 288 admissões contra 159 demissões.
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Além da agropecuária, a construção civil também obteve saldo positivo de geração de empregos. Foram 66 novos postos de trabalho com carteira assinada criados para atender ao setor.
Esses dois segmentos da economia ajudaram a segurar as demissões em outras atividades, como a indústria que, novamente, fechou com saldo negativo de geração de empregos ao extinguir 53 postos de trabalho em um mês. Paralelamente, o comércio também voltou a ter um mês de demissões. Foram 21 postos de trabalho extintos no mês passado no setor.
Em novembro do ano passado, Três Lagoas havia fechado mais de mil postos de trabalho. A onda de demissões registradas em 2014 deve-se principalmente à paralisação das obras da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3).
ESTADO
Em todo o Mato Grosso do Sul, foram extintas 1,9 mil vagas de trabalho com carteira assinada. Assim como em Três Lagoas, a indústria da transformação foi a que mais demitiu, 824 postos de trabalho fechados em todo o estado.
