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Atletismo encerra 2014 sem novos atletas em Três Lagoas

Modalidade não teve nenhuma inscrição nos Jogos Escolares

O atletismo, que leva Três Lagoas aos lugares mais altos dos pódios nas competições em nível nacional, terminou o ano de 2014 sem novos atletas. Nos jogos escolares deste ano, o esporte não teve nenhuma escola inscrita. Para um técnico da modalidade, a abstenção ameaça o futuro do atletismo na cidade.

De acordo o técnico de atletismo pela Secretaria Municipal de Esportes, Juventude e Lazer (Sejuvel), Reynaldo Abrão Camargo, o atletismo “vive uma crise”. Para ele, o esporte necessita de constante renovação para manter boas posições nos rankings estaduais e nacionais. “Não recebemos nenhuma escola inscrita em atletismo. Só temos os alunos que já estavam inscritos nos anos anteriores. É assustador, pois, hoje vemos que a cidade tem grandes nomes na modalidade. Quando falamos em vitórias, falamos também de oportunidades, para atletas e para a cidade. É uma conquista coletiva que está ameaçada. Se não há novos atletas, não há futuro, não há representação”, refletiu ele.

Ele ponderou que, mesmo a cidade ainda estando bem representada, já está sofrendo derrotas em municípios que até então saia vitoriosa em campeonatos. “Quanto mais vitórias nossos atletas trouxerem para casa, maior é o argumento para se angariar investimentos. É uma soma, quando uma modalidade não vai bem, o montante final cai, fazendo com os olhos investidores para cidade diminua. E todo mundo perde nessa, atletas, cidade e profissionais. E já estamos perdendo para municípios que antes nunca havíamos perdido”.

ESCOLAS

Camargo explica que a base de revelação de novos talentos no atletismo é a escola, e que é necessário diagnosticar o motivo da baixa adesão. “Nesse momento é preciso unir esforços, das escolas, pais e município a fim de saber o motivo pelo qual os alunos não estão sendo inscritos. Temos um problema e isso é fato. Temos uma modalidade sem nenhum inscrito em um ano todo. Esses alunos que poderiam estar praticando esporte estão fazendo o que? E a baixa procura estendeu-se também para o voleibol e handebol. Precisamos saber o motivo desse desinteresse e procurar uma solução”.

O técnico classifica que o esporte é um forte aliado na formação educacional e social, e também agente de manutenção da saúde. “O esporte é uma forma de evitar que as crianças busquem entretenimento nas ruas e acabe por adquirir um futuro problemático. É preciso aproveitar as oportunidades, ou seja, as vagas que estão disponíveis para a prática de uma modalidade, incluindo a maior número de crianças possíveis. Além disso, a criança que pratica esporte, com uma grande porcentagem de certeza, será um adulto saudável. E pensar no desenvolvimento saudável dessas crianças é um dever de todos”.

O atletismo, que leva Três Lagoas aos lugares mais altos dos pódios nas competições em nível nacional, terminou o ano de 2014 sem novos atletas. Nos jogos escolares deste ano, o esporte não teve nenhuma escola inscrita. Para um técnico da modalidade, a abstenção ameaça o futuro do atletismo na cidade.

De acordo o técnico de atletismo pela Secretaria Municipal de Esportes, Juventude e Lazer (Sejuvel), Reynaldo Abrão Camargo, o atletismo “vive uma crise”. Para ele, o esporte necessita de constante renovação para manter boas posições nos rankings estaduais e nacionais. “Não recebemos nenhumaescola inscrita em atletismo. Só temos os alunos que já estavam inscritos nos anos anteriores. É assustador, pois, hoje vemos que a cidade tem grandes nomes na modalidade. Quando falamos em vitórias, falamos também de oportunidades, para atletas e para a cidade. É uma conquista coletiva que está ameaçada. Se não há novos atletas, não há futuro, não há representação”, refletiu ele.

Ele ponderou que, mesmo a cidade ainda estando bem representada, já está sofrendo derrotas em municípios que até então saia vitoriosa em campeonatos. “Quanto mais vitórias nossos atletas trouxerem para casa, maior é o argumento para se angariar investimentos. É uma soma, quando uma modalidade não vai bem, o montante final cai, fazendo com os olhos investidores para cidade diminua. E todo mundo perde nessa, atletas, cidade e profissionais. E já estamos perdendo para municípios que antes nunca havíamos perdido”.

ESCOLAS

Camargo explica que a base de revelação de novos talentos no atletismo é a escola, e que é necessário diagnosticar o motivo da baixa adesão. “Nesse momento é preciso unir esforços, das escolas, pais e município a fim de saber o motivo pelo qual os alunos não estão sendo inscritos. Temos um problema e isso é fato. Temos uma modalidade sem nenhum inscrito em um ano todo. Esses alunos que poderiam estar praticando esporte estão fazendo o que? E a baixa procura estendeu-se também para o voleibol e handebol. Precisamos saber o motivo desse desinteresse e procurar uma solução”.

O técnico classifica que o esporte é um forte aliado na formação educacional e social, e também agente de manutenção da saúde. “O esporte é uma forma de evitar que as crianças busquem entretenimento nas ruas e acabe por adquirir um futuro problemático. É preciso aproveitar as oportunidades, ou seja, as vagas que estão disponíveis para a prática de uma modalidade, incluindo a maior número de crianças possíveis. Além disso, a criança que pratica esporte, com uma grande porcentagem de certeza, será um adulto saudável. E pensar no desenvolvimento saudável dessas crianças é um dever de todos”.

 

Atleta três-lagoense fica entre as 10 melhores do Brasil

A atleta Monique Anacleto Alavarenga da Equipe de Atletismo da Sejuvel e aluna da Escola Dom Aquino Correa, esteve representando a Delegação de Mato Grosso do Sul nos Jogos Escolares da Juventude, etapa 15 a 17 anos, realizados na cidade de João Pessoa-PB nos dias 07 a 09 de novembro. Participaram destes jogos cerca de 4700 atletas de todos os estados brasileiros, nesta primeira fase dos jogos, Mato Grosso do Sul competiu nas modalidades individuais.

Monique conquistou a 10ª colocação na prova do arremesso de peso com a marca de 11.60.

Para Edgar Hubner, diretor geral dos Jogos Escolares da Juventude, os atletas que participam do evento levam para seus estados muito mais do que uma medalha no peito. "A oportunidade que esses jovens têm de participar de um evento como os Jogos Escolares da Juventude é ímpar. Para quem chega a esta etapa e participa da competição, a medalha é apenas um detalhe. A experiência que eles adquirem no evento vai além da premiação. Aqui eles vivenciam uma amostra da organização e da grandiosidade de Jogos Olímpicos. É uma forma de o Comitê Olímpico do Brasil incentivar esses jovens atletas a permanecerem no esporte e buscarem o alto rendimento em suas modalidades", destacou.