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Homicídio

Mulher é presa por matar, esquartejar e jogar partes do corpo do marido em rodovia

Tronco do homem estava em uma mala e as outras partes do corpo em sacolas de lixo, na BR-158

Tronco do homem estava em uma mala e as outras partes do corpo em sacolas de lixo, na BR-158. - Divulgação/Polícia Civil
Tronco do homem estava em uma mala e as outras partes do corpo em sacolas de lixo, na BR-158. - Divulgação/Polícia Civil

Um crime bárbaro foi registrado no município de Selviria, distante 75 quilômetros de Três Lagoas. Uma mulher, de 61 anos, foi presa suspeita de matar, esquartejar e jogar as partes do corpo do marido, de 64 anos, às margens da BR-158. A prisão em flagrante ocorreu, nesta sexta-feira (26), pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Polícia Civil. A mulher será transferida para Três Lagoas, neste sábado (27), e encaminhada para o presídio. 

De acordo com o delegado Felipe Rocha, as investigações iniciaram após o tronco de um homem ser encontrado dentro de uma mala, às margens da rodovia. Não foram encontrados os braços, pernas e a cabeça. Após diligências, a polícia recebeu informações de que um morador estava desaparecido desde o dia 20 de maio. Vizinhos relataram aos investigadores que o homem desaparecido brigava constantemente com a atual mulher, o que levantou suspeita. 

A mulher então prestou depoimento e demonstrou nervosismo na ocasião. No entanto, inicialmente, negou envolvimento no crime. Mas, depois de diversas contradições, acabou confessando o homícidio e informou o local onde jogou as partes do corpo.

A vítima foi morta com veneno de rato. Conforme o delegado, a mulher relatou em depoimento que após o crime não sabia o que fazer com o corpo e, então, decidiu esquartejá-lo. Colocou o tronco em uma mala e os membros no congelador, na própria residência, onde também armazenava alimentos para produção e venda de lanches, na cidade. Na quinta-feira (25), a mulher jogou a mala com o tronco na rodovia. Já na sexta-feira, segundo a Polícia Civil, ela voltou à BR-158 e jogou as partes do corpo, ainda congeladas, e embaladas em sacolas de lixo.