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Deputados são favoráveis a proibição da pesca comercial nos rios de MS

Para normatização da reprodução dos peixes nos rios do Estado seriam necessários pelo menos dois anos

O deputado Paulo Corrêa (PR) é um dos deputados que irá engrossar o coro pelo o fim da pesca comercial nos rios de Mato Grosso do Sul.

“Sou conta este petrechos usados na pesca comercial como anzol de galho, João Bobo. Suponhamos que são 8 anzóis de galho por pescador na Semana Santa, onde mil pescadores trabalham. Já são 8 mil petrechos.

Quem garante que eles não usaram mais que o permitido? Os rios não tem capacidade de regenerar os peixes rápido e Polícia Ambiental não tem combustível nem para fiscalizar os outros crime, como vai fiscalizar a pesca?”, questiona Corrêa.

O deputado republicano afirma que já apresentou uma alternativa para combater a pesca comercial.

“Para normatização da reprodução dos peixes nos rios do Estado seriam necessários pelo menos dois anos. Os pescadores já recebem o seguro desemprego por 4 meses por ano, em dois anos daria 8 meses. O estado deve completar este seguro desemprego por mais 16 meses, para completar estes dois anos e incentivar a produção de pescado por meio de tanques redes nos próprios rios. Há casos de rios que não comportam este tipo de cultura, mas os pescadores poderiam trabalhar com os tanques convencionais de piscicultura também com incentivos e apoio técnico do governo”, sugere Paulo Corrêa.

O deputado Eduardo Rocha (PMDB) diz a lei precisa ser novamente discutida. Ele não participou da votação da lei da pesca na legislatura passada (2006 -2010).

“Temos que trazer mais técnicos para discutir a Lei da Pesca, que é de suma importância para o Estado e principalmente para os pescadores ribeirinhos e não para os pescadores, que se dizem “turistas”, mas vêem de outros Estados. Eles trazem comida, bebida e ainda levam nossos peixes, deixando somente o lixo no Estado. Já vi muito isso lá em Três Lagoas, eles não são turistas”, afirma Rocha.