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Alerta

Golpistas virtuais fazem 300 vítimas na cidade

Internet pode dar dor de cabeça em várias situações

Internet pode dar dor de cabeça em  várias situações - Divulgação
Internet pode dar dor de cabeça em várias situações - Divulgação

Basta uma navegada despretensiosa nas redes sociais para encontrar anúncios de diversos produtos. E, muito mais agora do que antes, a internet é usada para diversas coisas no dia a dia, como trabalho, lazer, entretenimento, pesquisas e interação com outras pessoas. Só que e o mundo digital veio acompanhado de uma preocupação: os crimes digitais. 

Os golpistas e estelionatários sabem que muitas pessoas guardam dados e informações importantes nos aplicativos e usam isso para aplicar diversos tipos de golpes. Em Três Lagoas, mais de 300 moradores caíram na mão de estelionatários neste ano, segundo dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp). Entre os golpes mais aplicados estão aqueles feitos pelo WhatsApp. Os criminosos entram em contato com a vítima fingindo ser de bancos ou empresas, enviam boletos falsos e solicitam que a pessoa faça o pagamento. 

O Instagram também é muito utilizado pelos golpistas digitais. Eles utilizaram páginas que oferecem promoções ou descontos especiais, com valores atrativos.  A estratégia é enviar um link ou código para o usuário onde, supostamente, ele iria ter acesso à promoção. Porém, ao clicar no link, os golpistas têm acesso a todos os dados bancários, contatos telefônicos, e-mails e senhas. 

O advogado Thiago Sirahata é especializado em crimes cibernéticos e explica que a escolha das senhas é importante para dificultar o surgimento de problemas no mundo digital.  Evitar senhas fáceis, como datas de nascimento, números sequenciais ou abreviação de nomes pode impossibilitar o acesso de pessoas más intencionadas. De acordo com dados da Sejusp, em 2018 foram registradas 99 ocorrências de invasão de dispositivo informático, contabilizando celulares e computadores. Neste ano o número de registros saltou para 698. O investigador de polícia e especialista em Segurança da Informação, Michel Weiler Neves, explica que é importante ter senhas distintas. “Se houver necessidade de recuperar a senha, caso aconteça o roubo da conta, a senha de recuperação do acesso deve ser diferente. Uma dica é ter uma senha para cada área, como e-mails, redes sociais, sistema de trabalho e uso pessoal, dificultando o acesso de hackers”.