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Saúde

Dia de conscientização da Esclerose Lateral Amiotrófica

Pela importância da conscientização, especialistas esclarecem os fatos sobre essa condição rara e ainda sem cura

Pela importância da conscientização, especialistas esclarecem os fatos sobre essa condição rara e ainda sem cura - Foto: Imagem/Freepik
Pela importância da conscientização, especialistas esclarecem os fatos sobre essa condição rara e ainda sem cura - Foto: Imagem/Freepik

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa afeta os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos, do cérebro e da medula espinhal. Atualmente, a condição é incurável, incapacitante e em alguns caso leva à morte do portador. Mas, apesar de incurável, a doença tem tratamento.

"Em geral, é comum que se incie primeiro a perda de força nas mãos, e depois isso vai progredindo para perda de força nos braços, nas pernas, no tronco, é comum também haver uma atrofia muscular, câimbras frequentas e até mesmo quedas pela falta de força nos membros inferiores. Com o passar do tempo, a doença acomete também a musculatura da respiração, e muitos dos pacientes podem precisar de suporte ventilatório", explica a neurologista da Unimed Campo Grande, dra. Aline Marques da Silva Braga.

As causas da doença não são completamente conhecidas, sabe-se que apenas 10% dos casos são familiares/hereditários e que 90% são esporádicos. Os fatores de risco conhecidos são: idade mais elevada e sexo masculino.

Os primeiros sintomas e sinais costumam estar relacionados à fraqueza no local de início da doença, que pode ser em qualquer grupamento muscular: mão, perna, cervical e outros.

Por ser uma condição rara, o diagnóstico é feito essencialmente de forma clínica, como conta o neurologista da Unimed Campo Grande, dr Thiago Dias Fernandes.

"É preciso o diagnóstico clínico feito por um neurologista e alguns exames complementares também são necessários, principalemente para afastar algumas outras condições, como o exame de imagem e a eletroneuromiografia", afirma. 

No tratamento, a medida fundamental é a realização de trabalho multidisciplinar com fisioterapia, fonoaudiologia, nutricionista, apoio psicoterápico e o acompanhamento médico.

Fique sempre atento à sua saúde e, em caso de dúvida ou sintomas suspeitos, procure um especialista.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Humap-UFMS/Rede Ebserh