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Patrimônio histórico de MS, Castelinho será transformado em museu

Reforma custará R$ 4,3 milhões aos cofres públicos

Reforma custará R$ 4,3 milhões aos cofres públicos - Foto: Divulgação/Agesul
Reforma custará R$ 4,3 milhões aos cofres públicos - Foto: Divulgação/Agesul

O icônico prédio do Castelinho de Ponta Porã, considerado um tesouro arquitetônico de Mato Grosso do Sul, está passando por um processo de restauração para se transformar em um museu da história da fronteira. O Governo do Estado está investindo R$ 4,3 milhões nessa empreitada, com o objetivo de resgatar essa construção histórica.

Construído entre 1926 e 1930, o Castelinho é um edifício emblemático localizado próximo à antiga estação ferroviária Noroeste do Brasil. No passado, ele serviu como sede do governo do Território de Ponta Porã, além de abrigar a cadeia pública e o quartel da Polícia Militar. Contudo, na década de 1990, o prédio foi abandonado e deixou de ser utilizado.

O projeto de restauração foi concebido para devolver ao Castelinho sua antiga glória, oferecendo-lhe um "novo caminho" que preserva sua importância na história da fronteira. A recuperação inclui a preservação dos elementos arquitetônicos originais, a reparação dos danos causados pelo tempo e a implementação de melhorias para garantir a segurança e acessibilidade do local.

Superando os desafios iniciais, como avaliações detalhadas do estado do prédio, a equipe de restauração agora se dedica à limpeza e à produção dos ornamentos da fachada. Estão sendo realizadas a restauração das molduras e silhuetas, bem como demolições controladas, conserto das paredes e reforço das estruturas da fundação.

Outras etapas incluem a decapagem química da tinta impermeável, a neutralização com água de cal, a preparação manual e o enchimento de argamassa de cal, assim como a recomposição do revestimento em pano liso.

Atualmente, as obras estão 12,49% concluídas e estão sendo conduzidas pelo Estúdio Sarasá, contratado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de Mato Grosso do Sul) e pela Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística) por meio de um processo licitatório. A previsão é de que a restauração seja finalizada no início do próximo ano.