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União Brasil cai no "colo" de Rose Modesto com a saída de Soraya Thronicke

A superintendente da Sudeco está em guerra com a senadora na Justiça pelo comando do partido em MS

Adilson Trindade também falou sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Duda Schindler/CBN-CG
Adilson Trindade também falou sobre o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro - Foto: Duda Schindler/CBN-CG

Dois assuntos chamam destaque na política de Mato Grosso do Sul. Uma delas é os efeitos da decisão da senadora Soraya Thronicke de trocar o União Brasil pelo Podemos. Essa troca abre caminho para a superintendente da Sudeco, ex-deputada federal Rose Modesto, assumir o controle do partido no Estado. Outro caso é o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O resultado é previsível: condenação pela inelegibilidade por oito anos. Essa punição tira o ex-presidente do processo eleitoral.

Vamos começar pelo União Brasil. Soraya ficou isolada com a guerra deflagrada contra Rose Modesto. Tudo começou quando ela excluiu Rose e seus aliados, ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o ex-governador Murilo Zauith, para impedi-los de concorrer ao comando do partido. O caso foi parar na Justiça e Rose conseguiu sua reintegração por determinação judicial. Mas a briga ainda não teve desfecho final. A Rose é acusada de desobedecer ordem judicial para não realizar convenção, na qual foi eleita presidente regional do partido. Só que a Soraya Thronicke já tinha comandado uma outra convenção para a eleição do seu pupilo, advogado Rhiad Abdulahad. 

Ao saber da decisão de Soraya de migrar ao Podemos, Rose disse que permanecerá no União Brasil independentemente da saída da senadora. Ela recebeu a missão da direção nacional do partido para preparar a legenda aos grandes desafios, a começar pelas eleições municipais.

Outro assunto que está agitando a política é o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. A tendência é dele ser condenado e ficar inelegível por oito anos. E a exclusão do ex-presidente do processo eleitoral vai mexer no âmago do bolsonarismo no Pais e, em particular, em Mato Grosso do Sul. E abre espaço para mais uma política do Estado se destacar nacionalmente. É o caso da senadora Tereza Cristina (PP). Ela foi ministra de Agricultura do governo Bolsonaro e ganhou musculatura política para ser uma das principais opções do bolsonarismo para concorrer a Presidência da República em 2026. Na semana passada, aqui na redação da CBN, ela admitiu essa hipótese de enfrentar o presidente Lula.

Confira na íntegra: