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Riscos

Umidade do ar chega a 25% e marca o período de estiagem

Volume médio de chuvas entre os meses de julho e setembro fica abaixo de 30 milímetros na região Leste de Mato Grosso do Sul

Recomendação De especialistas é manter ambientes úmidos nesse período. - Divulgação/Agência Brasil
Recomendação De especialistas é manter ambientes úmidos nesse período. - Divulgação/Agência Brasil

A umidade relativa do ar, em Três Lagoas, atingiu 25% nesta semana e marcou o menor índice do ano, de acordo com a Estação Meteorológica do Tempo da Uniderp-Anhanguera, em Campo Grande, que é ligada ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O baixo índice foi registrado entre segunda (26) e quinta-feira (29), que deixa o município na lista de “estado de atenção”, na região Leste de Mato Grosso do Sul. Também entram na lista as cidades de Paranaíba e Chapadão do Sul, que atingiram  índices de 23% e 24%, respectivamente, de umidade relativa do ar. 

O cenário marca o início do período de estiagem em 2023 e tem deixado a umidade relativa do ar em níveis considerados preocupantes para a saúde das pessoas. O mínimo desejável de umidade relativa do ar, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é de 60%. Ela classifica em três tipos: estado de atenção (umidade entre 30% e 20%); estado de alerta (umidade entre 12% e 20%) e estado de emergência (umidade abaixo de 12%). De acordo com o Inmet, não há previsão de chover em Três Lagoas pelos próximos 15 dias.

]RECOMENDAÇÕES
Os especialistas alertam sobre os cuidados com a hidratação, umidificação dos ambientes e o sol. Apesar do clima ameno na região, com as ondas de frio e temperaturas mais baixas, predomina atualmente uma massa de ar polar seco no estado. 

O meteorologista Natálio Abraão Filho, da Uniderp, explica que a baixa umidade do ar começou porque o país sofre com as influências e efeitos dos fenômenos climáticos conhecidos como Sistema La Niña e El Niño. Em relação à chuva, o mês de julho tem um volume bem baixo. A média histórica é inferior a 30 mm (milímetros). O reflexo dessa situação já aparece nos postos de saúde, que registram aumento na presença especialmente de crianças e idosos com problemas respiratórios.